Curva dos Biséis de Agradação Costeiros..................................................................................Coastal Onlap Curve

Courbe des biseaux d'agradation côtiers / Curva de los biseles de agradación costera / Costal Onlap Kurve, Gebogene Fasen von Küsten Verlandung / 沿海超覆曲线 / Кривая береговых подошвенных налеганий / Curve delle variazioni eustatiche del livello del mare, Curva di bisellos d’aggradazione costieri

Diagrama cronostratigráfico dos biséis de agradação costeiros. Ele traduz a sucessão temporal de eventos estratigráficos. Uma subida relativa do nível de mar implica uma migração dos biséis de agradação costeiros para o continente. Neste tipo de diagrama, os hiatos e intervalos caracterizados por uma sedimentação condensada correspondem as zonas triangulares em direcção do continente.

Ver: " Agradação ”
&
" Subida Relativa (do nível do mar) "
&
" Bisel de Agradação "

Na curva dos biséis de agradação costeiros, a escala vertical é o tempo geológico (em milhões de anos) e a escala horizontal é métrica. Este tipo de diagrama (cronostratigráfico) sublinha, particularmente. a invasão continental (costeira ou marinha), quando o nível relativo mar sobe. Os biséis de agradação (costeiros ou marinhos) sublinham, uma subida relativa do nível do mar, quer isto dizer, uma agradação e invasão continental positiva. Quando a subida do nível do mar é em aceleração, a agradação entre cada bisel é cada vez maior. Quando a subida relativa do mar é em desaceleração, a agradação entre cada bisel é cada vez menor. Os biséis superiores (sem deposição ou erosão) sublinham subidas relativas do mar em desaceleração (presença de agradação e progradação, embora a progradação seja predominante) ou mesmo descidas relativas de fraca amplitude (o nível do mar não fica mais baixo do que o rebordo da bacia). Durante os períodos de estabilidade relativa do nível do mar, que, em geral, seguem as subidas relativas, quer elas sejam em aceleração (cortejo transgressivo) ou em desaceleração (prisma de nível alto) há progradação (deposição lateral para o mar), mas não há agradação ou ela é muito pequena (inferior a resolução das linhas sísmicas). Nesta curva dos biséis de agradação costeiros, quatro descidas relativas do nível do mar são evidentes. Elas deslocaram para a bacia e para baixo (agradação negativa) os biséis de agradação costeiros. Estes deslocamentos provocaram a exumação da plataforma continental ou da planície costeira e da parte superior do talude continental, criando superfícies de erosão (discordâncias) que limitam, em particular, os ciclo-sequências. Pode dizer-se, que na área em que este diagrama foi construído, existem pelo menos quarto ciclos estratigráficos, induzidos por quatro ciclos eustáticos. Desde que a ordem dos ciclos eustáticos é determinada, os ciclos estratigráficos podem ser classificados quer em ciclos-sequência ou subciclos de invasão continental.

Curva ETP............................................................................................................................................................................................................................................................ETP Curve

Courbe ETP / Curva ETP / ETP-Kurve / ETP曲线 / Кривая прецессионных отклонений / Curva ETP

Representação gráfica dos efeitos combinados da excentricidade, inclinação e precessão durante um determinado período geológico, a uma determinada latitude (em geral 65°N) na quantidade de radiação solar recebida à superfície da terra, baseados na variações dos movimentos orbitais da Terra.

Ver: " Teoria de Milankovitch "
&
" Ciclo de Milankovitch "
&
" Teoria Astronómica dos Paleoclimas "

Quer a excentricidade (forma da órbita terrestre à volta do Sol), obliquidade (variação da inclinação do eixo de rotação da Terra) ou precessão dos equinócios (movimento retrógrado dos pontos equinociais uma vez que o eixo de rotação da Terra gira como um pião) são capazes de capazes de provocar modificações climáticas importantes. Quando a obliquidade é pequena (eixo de rotação da Terra quase normal à eclíptica, isto é, ao aparente trajecto que o Sol faz no céu durante um ano), mais energia é fornecida no equador do que nos pólos, o que cria um forte gradiente da temperatura e menos variações entre as estações. As variações da precessão alteram a estrutura dos ciclos das estações, uma vez que elas deslocam o periélio ao longo da órbita terrestre, o que muda a distância Sol-Terra em cada estação e, assim, a intensidade da insolação. Como todos os efeitos, associados a estes factores, têm diferentes períodos é evidente que eles não estão em fase. Milankovitch (talvez a sua maior contribuição) demonstrou (sem computadores) as relações entre as diferentes fases desses efeitos a partir de fantástico tremendo de cálculo. Como ilustrado nesta figura, os efeitos combinados destes três factores, isto é: (i) Excentricidade ; (ii) Obliquidade e (iii) Precessão, para uma latitude de 65°N, são óbvios na curva ETP, cuja escala vertical é em unidades de desvio padrão. Trabalhos estratigráficos recentes e de geologia isotópica (em particularmente a utilização dos teores dos isótopos de oxigénio), corroboram a existência de uma correlação provável entre as curvas das variações de temperatura (e outros parâmetros) e de Milankovitch, ilustradas acima, para os últimos 800 ky. A climatologia moderna baseando-se num grande número de observações feitas num pequeno intervalo de tempo, não tem a pretensão de estudar as mudanças climática. Ao contrário, a paleoclimatologia, têm essa faculdade, mas infelizmente a partir de um número limitado de observações. Não confunda clima e mudanças climáticas, como o fazem regularmente os certos "novos" ecologistas.

Curva Eustática............................................................................................................................................................................................Eustatic Sea Level Curve

Courbe eustatique / Curva eustática / Eustatische Meeresspiegel-Kurve / 海平面升降曲线 / Эвстатические кривая уровня моря / Curva di livello eustatiche del mare, Curve delle oscillazioni eustatiche del livello marino

Curva das variações do nível do mar, em geral, medidas em relação ao centro da Terra e não ao fundo mar. Teoricamente, a curva eustática é considerada global. Para que a curva eustática tenha um certo valor, as anomalias da gravidade têm que ser tomadas em linha de conta. O nível do mar é ondulado. Ele é alto onde as anomalias da gravidade são negativas (menos atracção) e mais baixo onde as anomalias da gravidade são positivas (grande atracção).

Ver: " Eustasia (metáfora) "
&
" Ciclo Eustático "
&
" Ciclo Estratigráfico "

Assumindo que o volume de água (sob todas as suas formas) é constante desde a formação da Terra, as mudanças do nível do mar, em relação ao nível actual, resultam, provavelmente, dos factores seguintes: (i) Forma e Volume das Bacias Oceânicas ; (ii) Redistribuição da Água dentro das Bacias Oceânicas e (iii) Movimento Vertical das Zonas Costeiras. As variações do nível do mar, controladas por mecanismos geológicos internos da Terra e pelo crescimento ou fusão das calotes glaciares, têm amplitudes e durações características. Os mecanismos dinâmicos do manto alteram as formas das bacias oceânicas, mais ou menos, todos os 100 My. Os mecanismos tectónicos, que ocorrem na crusta litosfera, produzem movimentos diferenciais entre a terra e o mar, a escalas tempo muito variadas. A influência desses processos é limitada (centenas de quilómetros). As variações do nível do mar causadas pelos ciclos glaciares têm um carácter global e local, com um escala tempo entre 1 e 100 ky. Os ciclos eustáticos, isto é, os ciclos das variações do nível do mar, têm uma hierarquia temporal (duração dos ciclos). Nesta figura, estão representadas duas curvas eustáticas. A primeira, mais lisa, representa, para o Fanerozóico, a curva eustática de hierarquia 1 (curva aplanada de longa duração). Ela é constituída por dois ciclos eustáticos de 1a ordem, quer isto dizer, dois ciclos com um comprimento de onda (duração) superior a 50 My. Durante o ciclo mais antigo depositaram-se os sedimentos paleozóicos, enquanto que durante o mais recente depositaram-se os sedimentos que formam o Meso-Cenozóico. A segunda curva eustática (hierarquia 2, isto é, curva de longa duração), é muito mais ondulada. Como se pode constatar, ela é compostas de ciclos eustáticos de 2a ordem que tem uma duração entre 3-5 e 50 My.

Curva Eustática (aplanada de longa duração).........................................................................................Eustasy Smooth Long Term Curve

Courbe eustatique (long terme émousséeaplanada de longa duração) / Curva eustática (aplanada de larga duración)/ Glatte langfristige eustatischen Meeresspiegel-Kurve / 光滑的长期海平面升降曲线 / Долгосрочная эвстатические кривая уровня моря / Liscio lungo termine eustatiche curva di livello del mare

Curva derivada da aplanação da curva de longa duração, a qual, por sua vez, resulta da aplanação da curva dos ciclos eustáticos de 2a ordem.

Ver: " Eustasia ”
&
" Ciclo Eustático "
&
" Ciclo Estratigráfico "

O nível do mar serve de referência para medir as elevações do continente e as fossas oceânicas. Contudo, ele não é fixo e, também, não é uma superfície horizontal. Um certo número de factores causam variações do nível do mar, entre diferentes pontos, de vários metros e variações globais entre diferentes momentos da história geológica. Actualmente, há uma diferença no nível do mar de cerca de 40 cm entre a Nova Escócia e Florida. Igualmente, entre as Maldivas e Capture Nova Guiné a diferença do nível do mar é superior a 200 metros. A curva eustática ilustrada nesta figura é a curva que Haq propôs para o Fanerozóico em 1986. Esta curva é constituída por ciclos eustáticos de várias ordens, os quais foram definidos na base do tempo de duração de cada ciclo. Um ciclo de 4a ordem ou de ordem superior (5a ordem) tem uma duração inferior a 0,5 My. Um conjunto de ciclos de 4a ordem forma um ciclo eustático de 3a ordem, cuja duração varia entre 0,5 e 3-5 My (neste exemplo, o ciclo eustático de 3a ordem é limitado entre as discordâncias, SB. 83 Ma e SB. 85 Ma ou as descidas do nível do mar associadas. Um conjunto de ciclos eustáticos de 3a ordem forma um ciclo eustático de 2a ordem, cuja duração varia entre 3-5 e 50 My (SB. 80 Ma e SB. 90 Ma, neste exemplo). Um conjunto de ciclos eustáticos de 2a ordem forma um ciclo eustático de 1a ordem, cuja duração varia entre 50 e 400 My (SB 0 e SB. ± 230 Ma, neste exemplo). Um ciclo eustático de 3a ordem corresponde à aplanação de vários ciclos eustáticos de 4a ordem ou superior e um ciclo eustático de 2a ordem corresponde à aplanação de vários de ciclos de 3a ordem, assim como um ciclo de 1a ordem corresponde à aplanação de vários ciclos de 2a ordem. A curva de longa duração, ilustrada acima, corresponde a aplanação dos ciclos de 3a ordem, quer isto dizer, que ela sublinha perfeitamente, os ciclos de 2a ordem. Da mesma maneira, a curva aplanada de longa duração corresponde ao envelope da curva de longa duração, isto é, à aplanação dos ciclos de 2a ordem, e por isso sublinha, perfeitamente, ciclos de 1a ordem, isto é, o Paleozóico e o Meso-Cenozóico.

Curva Hipsométrica.......................................................................................................................................................................................Hypsometric Curve

Courbe hipsométrique / Curva hipsométrica / Hypsometrische Kurve / 分层设色曲线 / Гипсометрическом кривая (изолиния) / Curva ipsometrica

Curva que descreve a morfologia da superfície da Terra em relação a um plano da referência, geralmente, o nível do mar médio.

Ver: " Eustasia "
&
" Geóide "
&
" Nível do Mar Geodésico "

Neste corte hipsométrico, os três elementos mais importantes são: (i) As plataformas continentais (América do Sul e Oeste da África) ; (ii) Os fundos das bacias oceânicas (Atlântico Sul e Pacífico) e (iii) As montanhas submarinas. O limite entre as plataforma e os fundos oceânicos é o talude continental, que desce, abruptamente, desde o rebordo continental até aos fundos oceânicos (a inclinação varia entre 3° a 6°). A diferença de relevo terrestre é cerca de 20 km e corresponde a diferença entre o pico Evereste (± 8 850 metros) e a mais profunda fossa oceânica (+11 000 m). A mais importante cadeia de montanhas situa-se no fundo oceânico e estende-se por mais de 65 000 km, com uma largura variável, cuja a média é cerca de 1000 km. Este corte permite compreender a estrutura das margens continentais divergentes e convergentes. Nas primeiras, há expansão ou alastramento oceânico e formação de montanhas vulcânicas submarinas, o que cria um fundo oceânico de cada lado, entre as montanhas oceânicas e os sopés continentais (faixa limítrofe da margem continental, entre a planície abissal e o talude da plataforma continental, com embasamento crustal oceânico e onde predominam depósitos de turbiditos). As margens continentais divergentes formaram-se durante a expansão oceânica que seguiu ruptura da litosfera de um supercontinente, neste caso o Gondwana. Numa primeira fase, os sedimentos do Gondwana foram alongados por um regime tectónico extensivo (σ_1 vertical) com formação de hemigrabens (falhas normal), os quais foram preenchidos por sedimentos não-marinhos (bacias de tipo-rifte). Depois da ruptura da litosfera, os prismas sedimentares, que formam as margens divergentes, depositaram-se, pouco a pouco, à medida que o oceano entre as duas margens se alargava. Nas margens convergentes, ao contrário, há redução do assoalhado oceânico. A crusta oceânica mais antiga e mais densa mergulha sob a crusta continental e entra na astenosfera ao longo das zonas de subducção, onde ela é parcialmente digerida. As zonas de subducção são sublinhadas nos perfiles hipsométricos pelas fossas oceânicas profundas, com a fossa oceânica que borda, a Oeste, o continente da América do Sul.

Curva de Hubbert........................................................................................................................................................................................................Hubbert's Curve

Courbe de Hubbert / Curva de Hubbert / Hubbert-Kurve / 哈伯特的曲线 / Кривая Хабберта / Curva di Hubbert

A curva derivativa de uma função logística. Ela parece, mas é diferente, de uma curva de densidade da probabilidade de uma distribuição normal (em forma de sino, simétrica). A curva de Hubbert é utilizada para modelizar a taxa de produção do petróleo. Segundo este modelo, a taxa de produção do petróleo é determinada pela taxa das novas descobertas, quer isto dizer, que um pico na curva da taxa de produção é seguido por um gradual declínio da produção de petróleo.

Ver: " Curva Logística "
&
" Pico do Petróleo "
&
" Pico de Hubbert "

A curva logística clássica foi descoberta por Verhulst, em 1845, quando ele estudava os problema ligados à população. Ele utilizou-a para mostrar que uma determinada população cresce até um certo ponto e depois diminui até zero (curva em S). Quando não há um crescimento negativo, a população total é constante. Este tipo de curva pode também ser utilizada para modelizar a produção cumulativa do petróleo: Q = U/1+EXP b(t-tm), onde t é a data de referência (ano), Q a produção cumulativa no ano de referência t, U a recuperação final, tm é a data do ponto médio e b o factor que caracteriza a inclinação da curva. A curva do pico do petróleo é o ponto (tempo) em que o taxa de produção atingiu o valor máximo. Depois deste ponto, ela diminui. Este conceito, que traduz uma curva logística, foi observado na taxa de produção dos poços produtivos e depois generalizada à taxa de produção total dos campos. Desta maneira, começou a ser evidente que a taxa de produção de um campo petrolífero, depois de crescer de maneira exponencial (até a taxa do pico) diminui, por vezes muito rapidamente, até o campo ser depletado. Posteriormente, este conceito foi utilizado para as bacias petrolíferas e mesmo, de maneira aproximativa, para os diferentes países produtores, o que não tem muito sentido geológico. A construção de uma curva derivativa a partir de uma curva logística é muito simples, uma vez que a derivada de um ponto da curva logística é a tangente nesse ponto. Pense numa estrada de montanha, por exemplo, entre Amarante e Vila Real. Se conduzir de noite, as luzes do seu automóvel indicam a derivada da estrada em cada ponto. A derivada máxima corresponde ao máximo de inclinação das luzes enquanto que o mínimo corresponde ao ponto em que a estrada deixou de subir para começar a descer, isto quando as luzes do seu automóvel são horizontais.

Curva Logística..........................................................................................................................................................................................................................Logistic Curve

Courbe logistique / Curva logística / Logistische Kurve / 曲线 / Логистическая кривая / Curva logistica

Quando o crescimento inicial (de qualquer conjunto) é exponencial para depois (concorrência ou escassez), diminuir e, mais tarde, em uma fase de maturação, tornar-se zero. Este tipo de função foi investigada pelo matemático belga Pierre François Verhulst, que a deduzido ao estudar o crescimento da população humana. A taxa de crescimento de uma popilação, por exemplo, a taxa de crescimento da produção de petróleo, é proporcional à população existente e à quantidade dos recursos restantes (no caso de óleo, a fracção de óleo que ainda não tenha sido produzido), a qual tende a limitar o crescimento da população.

Ver: "Pico de Hubbert"
&
"Lei de Hubbert"
&
"Pico do Petróle"

Uma curva logística de crescimento (modelo Verhulst) ou apenas uma equação logística, como mostrado nesta figura é, essencialmente, um modelo de crescimento da população humana. Ela foi publicada pela primeira vez por Pierre Verhulst em 1845. Actualmente, ela é utilizada para modelar o crescimento ou desenvolvimento de uma grande variedade de populações de: (i) Altura dos girassóis ; (ii) Comprimento de linhas ferroviárias ; (Iii) Desenvolvimento de infecções ; (iv)Taxa de produção de petróleo, etc. Como ilustrado acima, a função logística ou curva logística é acurva sigmóide mais comum. Ele modela o curva de crescimento em S curva de uma série de conjuntos. Durante a fase inicial, o crescimento é quase exponencial. Depois, como a saturação começa, o crescimento abranda e em fase de maturação, o crescimento, praticamente, desaparece. Matematicamente, uma função logística simples pode ser definida pela seguinte fórmula: P (t) = 1/1 + E-T, onde a variável P indica uma população e a variável t o tempo. A história de todos os campos de petróleo, na ausência de factores externos, como guerras, greves, problemas económicos, etc., pode ser representada, perfeitamente, por uma curva logística. Em todos os campos, a taxa de produção de petróleo, depois a crescer exponencialmente diminui, por vezes, muito rapidamente, até que o campo seja esgotado. A construção de uma curva derivada a partir de uma curva logística é muito simples, uma vez que o derivada em cada ponto da curva logística é a tangente neste ponto.

Curva Logística (exemplo).................................................................................................................................................................................................Logistic Curve

Courbe logistique (exemple) / Curva logística (ejemplo) / Logistische Kurve / 曲线 / Логистическая кривая / Curva logistica

Quando o crescimento inicial (de um conjunto qualquer) é exponencial, para depois (competição ou escassez) diminuir e, mais mais tarde, numa fase de maturação, se tornar nulo. Em certos casos, uma curva logística, que é uma curva em S, é, muitas vezes, melhor ilustrada pela curva da sua derivada em forma de sino (Curva de Hubbert). A taxa crescimento de uma população, como, por exemplo, a taxa de crescimento da produção do petróleo, é proporcional à população inicial e à quantidade de recursos restantes (a fracção de petróleo que ainda está por produzir).

Ver: " Pico de Hubbert "
&
" Lei de Hubbert "
&
" Pico do Petróleo "

A curva da taxa produção do petróleo, a qual depende, linearmente, da quantidade de petróleo que ainda existe no terreno para produzir, isto é, o petróleo que resta ainda no subsolo, é função do tempo, o que dizer, que ela pode representar-se por uma curva logística ou pela sua derivada a como ilustrado nesta figura. As escalas da curva da derivada são: (i) Tempo, em geral, anos em abcissa e (ii) Reservas Restantes em ordenadas. Neste exemplo, pode dizer-se que os dados técnicos (valor esperado ao momento das descobertas) sugerem, fortemente, que a partir do ano de 1980, se produziam mais reservas do que se descobriam. Contudo, as diferentes companhias petrolíferas e organizações internacionais, continuavam a dizer (estas curvas foram feitas por J. Laherrere em 2003) que se descobriam mais reservas do que se produziam. Evidentemente, que todos os geocientistas sabiam e sabem, que isso era mentira. A grande maioria das companhias petrolíferas, mas não todas, para fazer passar um tal mensagem, incluíam nas reservas restantes, não só as reservas não convencionais (por exemplo, as reservas dos "xistos" betuminosos), mas também aquilo que se pode chamar as reservas políticas (reservas pura e simplesmente especulativas), para justificar as cotas de produção. De qualquer maneira, na industria petrolífera, qualquer que seja a curva apresentada, há sempre um ponto máximo de produção baseado na taxa das descobertas, taxa da produção ou produção cumulativa. No inicio da curva (antes do pico) a taxa de produção aumenta, devido a taxa das descobertas e ao desenvolvimento das infraestrutura. Na parte final da curva (depois do pico) a produção diminui devido a depleção dos recursos.

Curva de Meandro...........................................................................................................................................................................................................Meander Bend

Courbe de méandre / Curva de meandro / Meander Kurve / 蜿蜒弯曲 / Изгиб меандра / Curva di meander

Curva no leito de uma corrente de água, em geral um rio, que tem uma série de curvas com polaridade oposta e que podem ter ser sido induzidas por um escoamento helicoidal (movimento dum saca-rolhas) da corrente.

Ver: " Meandro "
&
" Barra de Meandro (fóssil) "
&
" Planície Costeira "

A forma do trajecto de uma corrente muda constantemente. Desde que o canal é sinusoidal, ele é sujeito à acção de um processo durante o qual a amplitude e concavidade das curvas aumentam muito devido ao escoamento helicoidal da água, o qual aumenta a erosão na parte de fora da curva. Maior é a curvatura, maior é a erosão, a qual, por sua vez, aumenta a curvatura, etc. Basicamente, três teorias principais foram avançadas para explicar o facto que todas correntes de água foram, mais ou menos, sinuosas numa certa época da sua história: (i) Teoria Estocástica, que assume que os meandros são o resultado de flutuações estocásticas (relacionadas com o acaso e a respeito das quais só é possível anunciar probabilidades) da direcção do escoamento devido a presença de obstáculos no leito da corrente ; mesmo os canais que parecem rectilíneos têm um talvegue sinuoso (a linha de fundo do canal que o divide em duas encostas) que pode eventualmente criar curvas de meandro ; (ii) Teoria do Equilíbrio, que sugere que os meandros diminuem o gradiente da corrente até que o equilíbrio entre a erosão e a capacidade de transporte da corrente seja atingido, assumindo (a) uma velocidade constante, (b) uma massa da água descendente perde o seu potencial energético por interacção com o material do leito, (c) um canal rectilíneo tem uma grande energia por unidade de comprimento ; as curva de meandro permitem a uma corrente de ajustar o comprimento a um equilíbrio de energia por comprimento de maneira que ela transporte todos os sedimentos que ela produz ; (iii) Teoria Morfotectónica, que entra em linha de conta com a estrutura das rochas onde a corrente se escoa.  Os factores que controlam esta teoria não são aleatórios, o que quer dizer que o trajecto da corrente é controlado. Os obstáculos que desviam a corrente podem ser previstos. Um banco de areia pode desviar uma corrente e causar ou influenciar a formação dum padrão meandriforme. O traço dos planos de falha são muitas vezes invocados para explicar os trajectos de muitas correntes.

Curva de Milankovitch....................................................................................................................................................................Milankovitch's Curve

Courbe de Milankovitch / Curva de Milankovitch / Milankovitch Kurve / 米兰科维奇曲线 / Кривая Миланковича / Curva di Milankovitch

Curva que representa a quantidade de energia solar recebida pela Terra durante um certo tempo geológico e para uma certa latitude (em geral para 65° N).

Ver: " Ciclo de Milankovitch ”
&
" Teoria Astronómica dos Paleoclimas "
&
" Albedo "

Em qualquer época ou período geológico, a curva de Milankovitch é a curva que representa a quantidade de energia solar recebida à latitude de 65° N. Ela é, normalmente, construída a partir da análise das variações da órbita da Terra. Como ilustrado nesta figura, os ciclos astronómicos têm uma influência muito grande na energia solar recebida pela Terra. A correlação entre o volume do gelo e a energia calorífica recebida do sol é excelente, como se pode constar nos diagramas ilustrados na parte esquerda da figura. Os principais parâmetros que controlam esta correlação são: (i) A Precessão, isto é, as mudanças na direcção do eixo da Terra, as quais são cíclicas e o tempo da ciclicidade é de 22 ky ; (ii) A Obliquidade, uma vez que o eixo da Terra é inclinado e que a inclinação varia entre 21,5° e 24,5 ° e o período desta variação é de cerca de 41 ky e (iii) A Elipticidade ou Excentricidade, visto que a órbita da Terra não é um circulo, mas sim uma elipse (excentricidade mede a diferença de forma em relação a um círculo), e que as variações da excentricidade são cíclicas de, mais ou menos, 100 ky. Quando a excentricidade e a precessão jogam no mesmo sentido, a adição dos seus efeitos pode ser, particularmente, importante. Durante o Pleistocénico, as glaciações principais apareceram todos os 100 ky, o que aparentemente sugere uma correlação potencial com os ciclos da excentricidade da órbita da Terra. Contudo, não se podemos esquecer que correlação não é sinónimo de causa. Os ciclos glaciares mais pequenos parecem correlacionar, também, com os ciclos da precessão. Embora a cronologia das glaciações correlacione, mais ou menos, bem com a curva de Milankovitch, a amplitude parece não correlacionar. Ciclos astronómicos de 60 000 e 120 000 anos, parecem ser corroborados pela curva das variações do volume do gelo, como ilustrado acima (em particular no hemisfério norte.) As variações da excentricidade mostram uma forte ciclicidade de cerca de 400 ky. Contudo este ciclo é muito mais evidente nos registros climáticos anteriores aos últimos milhões de anos. De qualquer maneira, nesta figura, a escala tempo é muito pequena para que eles possam ser reconhecidos.

Curva de Nível (isoípsa).......................................................................................................................................................................................Isohypse, Contour

Courbe de niveau (isohypse) / Isohipsa, Curva de nivel / Isohypse, Höenlinie / 曲线水平 / Изогипса / Curva di livello

Curva que une pontos com igual valor de altitude.

Ver: « Mapa de Contornos »
&
« Orogenia »
&
« Fisiográfica (província) »

Uma carta em isoípsas, como a carta ilustrada nesta figura, não é outra coisa que uma carta topográfica, isto é, um tipo de mapa caracterizado por detalhes a grande escala e uma representação quantitativa do relevo, que, geralmente, utiliza as isoípsas ou curvas de nível como linhas de contorno na cartografia, embora, no passado, toda uma variedade de métodos de representação tenham sido utilizados. Com efeito, como é fácil de constatar nesta figura, quando mais importante é o relevo mais as curvas de nível estão próximas umas das outras. Numa escarpa com uma inclinação próximo da vertical, como os flancos do vulcão ilustrado nesta figura, as isoípsas estão muito próximas umas das outras e sobrepostas se a escarpa é vertical. Ao contrário, maior é a distância entre as curvas de nível mais aplanada é a topografia, o que quer dizer que uma área horizontal é limitada a montante e a jusante pela mesma isoípsa. Os mapas topográficos convencionais não mostram apenas os contornos, mas também qualquer tipo de corrente ou outros corpos de água, a cobertura florestal, as áreas construídas ou prédios individuais (função da escala), e outros recursos e pontos de interesse. Actualmente, os mapas com isoípsas têm usos múltiplos, como, por exemplo, na urbanização, arquitectura, nas ciências da terra, etc. Todas as cartas geológicas têm uma base topográfica em curvas de nível. Os mapas geológicos não são como outros mapas. Os mapas geológicos, como todos os mapas, são feitos para mostrar onde estão as coisas. Mas, enquanto os mapas em isoípsas mostram a a topografia, a distribuição das estradas ou rios ou os limites de concelho, um mapa geológico mostra a distribuição dos recursos geológicos, incluindo os diferentes tipos de rochas e falhas. Nos mapas geológicos, a geologia é representada por cores, linhas e símbolos especiais. Uma boa leitura de mapa geológico permite aos geocientistas de melhor compreender a geologia ilustrada no mapa. Se os limites de uma formação geológica (uma cor) atravessam o vale de um rio ou de outra corrente de água sem serem "aparentemente" desviados pela topografia, isso quer dizer que as camadas que constituem a formação geológica são verticais. Se os limites da formação são paralelos às isoípsas as camadas são horizontais ou subhorizontais.

Curva do Nível do Mar....................................................................................................................................................................................Sea Level Curve

Courbe du niveau de la mer / Curva de nivel de mar / Meeresspiegel-Kurve / 海平面曲线 / Кривая уровеня моря / Curva delle livello della mare

Curva que representa as variações do nível do mar durante a história geológica ou durante um determinado tempo geológico.

Ver: " Diagrama Eustático "
&
" Variação Relativa (do nível do mar) "
&
" Agradação "

A primeira curva das variações do nível do mar, proposta por P. Vail (1977), foi construída a partir das informações que companhia petrolífera Exxon acumulou durante dezenas de anos de pesquiza petrolífera. Em 1988, uma curva eustática revista para o Meso-Cenozóico foi publicada pelos mesmos autores (curva de Haq). Nesta figura, está ilustrada a curva do nível do mar desde o Pleistocénico tardio (± 500 ka) até hoje. Ela foi construída usando as relações entre isótopos de oxigénio O18 e O16 encontradas nos testemunhos dos poços efectuados nas calotes e mares glaciares. Em certas substâncias, como no gelo dos mares polares, a relação entre os isótopos do oxigénio (átomos têm o mesmo número de protões, mas que têm um número de neutrões diferente) é cíclica, quer isto dizer que a percentagem de O18 em relação ao O16 varia de uma maneira, mais ou menos, cíclica. Esta relação parece estar ligada à temperatura dos oceanos antigos, a qual reflecte até, certo ponto, o clima da época, o que sugere que a ciclicidade das relações entre os isótopos de oxigénio reflecte, provavelmente, a ciclicidade das mudanças climáticas. Com efeito, como a água H2_2O16 requere menos energia para se vaporizar, o primeiro vapor de água a formar-se, durante a evaporação, será mais rico em H2 O16 e a água residual será enriquecida em H2O168. Por outro lado, como o ar se desloca das regiões quentes para as frias, o vapor de água condensa-se e é removido pela chuva, o que enriquece em H2O18 o vapor de água. Com o tempo, esta destilação, causa precipitações, mas a relação O18/O16 é cada vez mais pequena à medida que a temperatura diminui. Nesta figura, e admitindo que os testemunhos dos poços foram recolhidos em condições normais e que não há contaminação das bolhas gasosas (há muitos problemas no que diz respeito à idade do fecho das bolhas de ar e à significação do que elas contém), as subidas e descidas do nível do mar associadas com as glaciações e deglaciações são evidentes. É fácil de ver, que recentemente (mais ou menos 20 ka) o nível do mar subiu cerca de 120 metros.

Curva de Nível do Mar(em dentes de serra)...................................................................................................................................Sawtooth Curve

Curva do nível do mar (emn dents de scie) / Curva de nivel de mar (dientes de sierra) / Sägezahnkurve / 锯齿形曲线 / Пилообразная кривая / Curva a dente di sega

Curva das variações do nível do mar, inicialmente publicada por P. Vail (1977), na qual as variações são muito assimétricas, uma vez que as subidas (relativas) do nível do mar são, relativamente, lentas e as descidas (também relativas) muito rápidas. Como ilustrado na figura abaixo, as descidas relativas são indicadas por linhas horizontais, o que sugere as elas são instantâneas.

Ver: " Diagrama Eustático "
&
" Variação Relativa (do nível do mar) "
&
" Curva dos Biséis de Agradação Costeira "

Todas as curvas das variações do nível do mar publicadas no início da Estratigrafia Sequencial pelos geocientistas da Exxon, assim como as construída para o offshore do Labrador (Canadá) em 1979, pelos geocientistas da CFP (actualmente Total SA) eram assimétricas, isto é, em dentes de serra. Elas foram muito criticadas. Vários autores avançaram a hipótese que as mudanças do nível do mar e, particularmente, as descidas, mesmo quando a eustasia é preponderante, eram muito mais lentas do que proposto. Numa primeira fase, Peter Vail insistiu sobre o constante padrão observado nas linhas sísmicas. Pitmann (1978) mostrou que as descidas do nível do mar eram tão lentas que as subidas e que uma descida do nível do mar deve reconhecer-se por biséis de agradação negativa. Vail replicou que nas linhas sísmicas quase nunca se observam biséis de agradação negativa associados às descidas (sempre relativas) do nível do mar. A grande maioria dos geocientistas pensa que se os biséis de agradação, associados às descidas do nível do mar, não se observam nas linhas sísmicas, é porque eles foram erodidos durante a exposição subaérea que implica uma descida relativa do nível do mar. A curva em dentes de serra é, actualmente, denominada curva dos biséis de agradação costeiros e não mais a curva das variações relativas do nível do mar. Os biséis de agradação costeiros podem não estar, directamente, associados às mudanças relativas do nível do mar, sobretudo quando eles estão na planície aluvial e costeira. O limite (superior) dos biséis de agradação que pode ser utilizados para determinar as variações relativas do nível do mar, é o limite superior da planície costeira. Uma descida relativa do nível do mar, desloca, para o mar e para baixo (agradação negativa), os biséis do ciclo estratigráfico seguinte, em particular se a descida relativa pôs o nível do mar mais baixo do que o rebordo da bacia.

Curva de Produção (carbonatos)...........................................................................................Carbonate function, Organic production

Courbe de prodution (carbonates) / Curva de producción (carbonatos) / Produktion Kurve (Carbonate) / 生产曲线(碳酸盐岩) / Кривая производительности / Curva di produzione (carbonati)

Produção de carbonatos em função da profundidade de água. A penetração (intensidade) da luz do sol num meio aquático (mar ou lago, por exemplo) diminui, de maneira exponencial, quando a lâmina de água aumenta. A curva de produção de matéria orgânica numa bacia carbonatada pode ser correlacionada, por uma função hiperbólica, com a intensidade da luz solar. A curva de produção de carbonato tem um pico na zona de saturação de luz, perto do nível do mar, onde a luz não é um factor limite da produção, mas ele é seguido, em profundidade, por uma rápida diminuição da produção.

Ver: " Acomodação "
&
" Zona Fótica "
&
" Modelo de Deposição (carbonatos) "

A curva de produção de carbonato depende da profundidade. Ela é máxima entre 3 e 10 metros de profundidade de água. A produção de matéria orgânica termina entre 40-50 metros. A curva de produção é função penetração da luz do sol. Pode dizer-se que a partir do limite inferior da zona eufótica (ou fótica), não há mais produção. Toda a população de organismos responde à lei do crescimento sigmoidal, isto é, uma população responde sempre à formação de espaço disponível. Ao princípio, a taxa de formação de espaço disponível excede a taxa de crescimento da população. Depois, é a taxa de crescimento que excede a taxa de formação de espaço. Finalmente, a taxa de crescimento é controla pela taxa de formação do espaço. Lembremos que a zona eufótica corresponde à lâmina de água (do mar ou lago) que recebe suficiente luz do sol para permitir a fotossíntese. Embora variável (função da turbidez das água), a zona fótica raramente tem mais de 50 metros. Sem dúvida nenhuma, o Sol é fonte última de energia. Cada dia 1,5 x 1022 kJ atingem a Terra, dos quais 1% é absorvido pelos organismos fotossintéticos e transformados em energia química pela conhecida reacção: 6CO2 + 6H2O → C6H12O6 + 6O2, onde a energia solar é utilizada para fomentar a transformação de dióxido de carbono (CO2) e água (H2O) em oxigénio (O2) e glucose (C6H12O6 açúcar). É desta maneira, que cerca de 1011 toneladas de CO2 são fixadas, globalmente, todos os anos. Pode dizer-se que a fotossíntese não é nada mais do que a transformação de energia solar em energia química.

Curva de Subsidência (bacia).........................................................................................................................................................Geohistory diagram

Courbe de subsidence (d'un bassin) / Curva de subsidencia (de una cuenca) / Erdgeschichte Diagramm / 地史图 / Схема геологической истории (бассейна) / Geostoria (schema)

Curva da subsidência construída, em profundidade, para um horizonte geológico dado, por exemplo, para o soco ou para a base de um intervalo sedimentar, em função do tempo geológico. Quando a paleoprofundidade da água é tomada em linha de conta, em cada projecção “idade geológica-profundidade”, obtém-se a curva da subsidência total. Quando a curva da subsidência total é corrigida da compensação isostática (local) e compactação, obtém-se a curva da subsidência tectónica. Esta curva sugere a profundidade de água que a tectónica desenvolveria se nenhum sedimento se tivesse depositado.

Ver: " Acomodação ”
&
" Subsidência "
&
" Subsidência Tectónica "

As curvas da subsidência tectónica são utilizadas para calcular a taxa e amplitude da subsidência tectónica, assumindo que a compensação isostática e compactação são instantâneas e não afectam a subsidência da superfície de deposição. As curvas representadas nesta figura sugerem evoluções geológicas diferentes. Na primeira curva (Dolomitas), depois da rápida extensão associada a uma fase de rifting, de idade Pérmica, uma primeira fase de levantamento, associada a um regime tectónico compressivo, ocorreu durante o Triásico (Fase Cimmeriana Inicial). Mais tarde, no Cretácico Tardio, uma nova fase de levantamento parece ter ocorrido. Na segunda curva (Amanda 1), a fase de rifting (extensão) e a fase de encurtamento associada a fase Cimmeriana inicial são bem marcas, assim como a fase de levantamento tardio que, aqui, começou no início do Terciário, o que quer dizer, que na área anterior o levantamento tardio começou mais tarde. Na terceira curva , isto é na região de Puglia-Gargano, a fase de extensão Pérmica (rifting do Mediterrâneo Este) é bem marcada, assim como o levantamento da fase inicial Cimmeriana. Ao contrário do que sugerem as curvas precedentes, nesta região, não houve levantamento durante o Terciário. A última curva (área de Gela), que começa no Triásico, sugere que nenhum regime tectónico compressivo afectou a região. Em contrapartida, ela sugere uma aceleração da subsidência a partir do Terciário Médio, provavelmente, associada a um novo regime tectónico extensivo importante.


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Ultima actualização : Febreiro, 2015