Unidade Astronómica.................................................................................................................................................................................Astronomic Unit
Unité astronomique / Unidad astronómica / Astronomische Einheit / 天文单位 / Астрономическая единица / Unità astronomica
Distância média entre o Sol e a Terra. O símbolo da unidade astronómica é UA (Au em inglês).
Ver: « Sol »
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« Terra »
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« Universo Primitivo »
Em astronomia, a unidade astronómica (U.A.) é uma unidade de distância, mais ou menos, igual à distância média entre a Terra e o Sol. Como ilustrado nesta figura, ela é bastante utilizada para descrever a órbita dos planetas e outros corpos celestes no âmbito da astronomia planetária, valendo, aproximadamente, 150 milhões de quilómetros (149597870 km). A unidade astronómica é o raio da órbita circular de um planeta de massa desprezível e livre de perturbações cujo movimento médio é “K” radianos por dia à volta do Sol, onde “K” é a constante gravitacional de Gauss, com a unidade de tempo do dia solar e a unidade de massa, a massa do Sol. Essa unidade está, então, relacionada às dimensões do sistema solar e ao movimento da Terra. Em termos práticos, a unidade astronómica pode ser definida como a distância média entre a Terra e o Sol e cujo valor aceite, actualmente, é: 150 000 000 km. Um ano luz = 9,5 x 1012 km = 9,5 triliões km = 9,5 biliões km e um parsec 1 parsec = 3,26 a.l. (anos-luz). Assim, pode dizer-se que 1 UA= 150 Mkm. Foi no século II A.C. que o astrónomo grego Hiparco tentou fazer o primeiro cálculo conhecido da distância entre a Terra e o Sol, aproveitando os eclipses totais da Lua. O seu método, entretanto, era bastante impreciso e resultou em vários valores pouco exactos. No início do século XVII, a determinação da distância da Terra ao Sol era a mais importante da astronomia e Edmund Halley propôs um método baseado na paralaxe da observação de dois astrónomos situados distantes um do outro a observar o trânsito de Vénus sobre o disco solar para melhor se avaliar esta distância. No entanto, dada a raridade do fenómeno, somente em 1631 e 1639 foi que ocorreu esse fenómeno e, então, foi possível aplicar o método de Halley para a calcular como sendo cerca de 150 milhões de quilómetros. Actualmente, são utilizados modernos métodos de deflexão das ondas de rádio para avaliação mais precisa desta distância. Por definição, a unidade astronómica é dependente da constante gravitacional heliocêntrica, que é o produto da constante gravitacional G e da massa solar M. Nem G nem M podem ser medidos com grande precisão em unidades SI, mas o valor do seu produto é conhecido com precisão observando a posição relativa dos planetas (terceira Lei de Kepler). Apenas o produto é necessário para calcular as posições planetárias para uma efeméride, o que explica porque é que as efemérides são calculadas em unidades astronómicas, e não em unidades SI.
Unidade Biostratigráfica..........................................................................................................................................................Biostratigraphic Unit
Unité biostratigraphique / Unidad biostratigráfica / Biostratigraphische Einheit / 生物地层单位 / Биостратиграфическая единица / Unità biostratigrafica
Conjunto de estratos caracterizados pelo seus fósseis que se depositaram ao mesmo tempo, ou características paleontológicas, que os diferenciam dos estratos adjacentes. Uma unidade biostratigráfica pode ter um significado cronostratigráfico ou ambiental.
Ver: « Estratigrafia »
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«Unidade Cronostratigráfica »
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«Unidade Litostratigráfica »
Os estratos podem ser subdivididos em função das suas características físicas, independentemente dos fósseis, que eles contém e das suas relações espaciais. Três tipos principais de unidades estratigráficas podem ser consideradas: (i) Unidades Litológica ; (ii) Unidades Biostratigráficas e (iii) Unidades Cronostratigráficas. As unidades biostratigráficas, como ilustrado nesta tentativa de interpretação de um autotraço de uma linha sísmica do onshore da Argélia, e como definido acima, são conjuntos de rochas ou de estratos unificados pelos seus fósseis ou características paleontológicas, que os diferenciam das rochas ou estratos adjacentes. Uma unidade estratigráfica pode ser definida: (a) Simplesmente pela presença de fósseis ; (b) Pelo tipo de fósseis que ela contém ou unicamente pelos fósseis de um determinado tipo ; (c) Por uma taxa (plural de táxon) ; (d) Por uma associação particular de fósseis ; (e) Pela distribuição de táxon ou taxa fósseis ; (f) Pela abundância de determinadas espécies de fósseis ; (g) Pelas características morfológicas dos fósseis ; (h) Pelo modo de vida e habitat dos organismos fossilizados ; (i) Pelos estágios do desenvolvimento evolucionário dos fósseis ; (j) Pelas variações de outros factores relacionados com os fósseis que os estratos contém, etc. Nesta tentativa de interpretação, os intervalos Câmbrico-Ordovícico, Silúrico e pós-Silúrico correspondem a unidades biostratigráficas, uma vez que foram caracterizados, principalmente, pelos fósseis recuperados durante a perfuração dos poços de pesquiza. O soco e os intervalos glaciar 1 e 2 são, sobretudo, unidades litostratigráficas. Elas foram individualizadas na base de um certo tipo litológico e, independentemente, dos fósseis que, eventualmente, eles possam conter. Não esqueça que táxon (singular de taxa) é uma unidade taxonómica, de um sistema de classificação. Um reino (animal, vegetal ou mineral) é um táxon, como um género (conjunto de espécies que partilham um conjunto muito alargado de características morfológicas e funcionais) é um táxon, ou qualquer outra unidade de um sistema de classificação dos seres vivos.
Unidade Cronostratigráfica...................................................................................................................................Chronostratigraphic Unit
Unité cronostratigraphique / Unidad cronostratigráfica / Chronostratigraphischen Einheit / 年代地层单位 / Хроностратиграфическая единица / Unità cronostratigrafica
Conjunto de rochas ou estratos que representa as rochas ou estratos formados durante um intervalo específico do tempo geológico.
Ver: « Estratigrafia »
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« Unidade Biostratigráfica »
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« Unidade Litostratigráfica »
Os estratos podem subdividir-se em função das características físicas, dos fósseis que eles contém e das relações espaciais entre eles. Três tipos de unidades estratigráficas são, em geral, considerados: (i) Litológicas ; (ii) Biostratigráficas e (iii) Cronostratigráficas. Estas unidades podem utilizar-se nas tentativas de interpretação geológica das linhas sísmicas, mas devem ser, imperativamente, testadas e calibradas pelos resultados dos poços de pesquiza. Uma unidade cronostratigráfica, como as ilustradas nesta tentativa de interpretação geológica de uma linha sísmica do offshore profundo do Norte de Angola, representa todas as rochas formadas durante um determinado intervalo de tempo. Para cada termo utilizado para denominar uma unidade cronostratigráfica (intervalo sedimentar) existe um termo geocronológico equivalente (intervalo de tempo). O Sistema Cretácico (unidade cronostratigráfica, isto é, sedimentos) engloba todas as rochas que se formaram durante o Período Cretácico (unidade geocronológica, isto é, tempo). Da mesma maneira, o Cretácico Superior é uma unidade cronostratigráfica, que significa o conjunto das rochas que se formaram durante o Cretácico Tardio (unidade geocronológica). Um geocientista só pode fazer subdivisões cronostratigráficas se tiver a possibilidade de reconhecer marcadores tempo. Se isto for o caso, o número e tipo de rochas ou estratos que pertencem a uma unidade cronostratigráfica particular pode variar muito de um lugar para outro. O único critério, realmente, válido para incluir estratos dentro de uma unidade cronostratigráfica é que a idade desses estratos caía dentro do intervalo de tempo que a caracteriza. Na interpretação das linhas sísmicas, salvo raras excepções, os reflectores, assim, como as superfícies sísmicas definidas pelas terminações dos reflectores (discordâncias, superfícies da base das progradações, etc.) correspondem a linhas cronostratigráficas. O conhecimento da assinatura estratigráfica dos sistemas geológicos (unidades cronostratigráficas) facilita muito a interpretação geológica das linhas sísmicas em ciclos estratigráficos, os quais são unidades cronostratigráficas limitadas por linhas tempo (discordâncias).
Unidade Estratigráfica Discordante.........................................................................................................Allostratigraphic Unit
Unité stratigraphique discordante / Unidad estratigráfica discordante / Widersprüchliche stratigraphischen Einheit / 不和谐的地层单位 / Несогласная стратиграфическая единица / Unità stratigrafica discordanti
Intervalos discordantes limitados por discordâncias (tipo I ou II) ou por outras descontinuidades. É importante, não confundir os intervalos estratigráficos discordantes com os ciclos estratigráficos ditos ciclos-sequência. Os ciclos-sequência são limitados por discordâncias, na parte superior da bacia, e pelas suas correlativas conformidades na parte profunda da bacia. Eles podem, ser considerados unidades discordantes.
Ver: « Sequência de Deposição »
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« Unidade Biostratigráfica »
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« Unidade Cronostratigráfica »
Esta tentativa de interpretação geológica de um autotraço de uma linha sísmica do offshore da Turquia (Mar Negro) foi feita em ciclos estratigráficos. Os limites entre estes ciclos são discordâncias (superfícies de erosão) ou conformidades que correlacionam, a montante, com as discordâncias. Os intervalos considerados são unidades estratigráficas discordantes, uma vez que eles são individualizadas por discordâncias ou por desconformidades. A alostratigrafia, que estuda as unidades estratigráficas discordantes, também chamadas unidades alostratigráficas, é um método, relativamente, recente de subdividir a estratigrafia na base de discordâncias e outras desconformidades. Ela é uma maneira, formalmente, reconhecida de definir e nomear sucessões de rochas sem colocar uma ênfase particular no tipo de descontinuidade que dever ser usado como base de limite. As unidades alostratigráficas, não só podem incluir os ciclos estratigráficos (Mitchum, 1977), mas também as unidades da estratigrafia genética (limitadas pelas superfícies de inundação marinha) proposta por Galloway (1989). Em conclusão: (i) A alostratigrafia representa uma maneira genética de definir e nomear sucessões de rochas limitadas por descontinuidades e enfatiza uma cartografia ; (ii) A estratigrafia sequencial representa mais um modo de interpretar sucessões de rochas no contexto da ciclicidade das variações relativas do nível do mar, o que permite de prognosticar as idades e litologias. A idade é baseada na análise dos ciclos-sequência para extrair o sinal eustático que é correlacionado com a curva global eustática. A litologia é predita pela análise dos cortejos sedimentares que são constituídos por sistemas de deposição, os quais são caracterizados por uma fácies e fauna, mais ou menos, típicas.
Unidade Litostratigráfica..................................................................................................................................................Lithostratigraphic Unit
Unité litostratigraphique / Unidad litostratigráfica / Lithostratigraphische Einheit / 岩石地层单位 / Литостратиграфическая единица / Unità litostratigrafica
Conjunto de rochas ou estratos caracterizado por uma certa fácies (litologia). Uma combinação de tipos litológicos ou por possuírem em comum uma outra característica litológica determinante.
Ver: « Estratigrafia »
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« Unidade Biostratigráfica »
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« Unidade Cronostratigráfica »
Os estratos podem subdividir-se em função das características físicas, dos fósseis que eles contém e das relações espaciais entre eles. Três tipos de unidades estratigráficas são, em geral, considerados: (i) Litológicas; (ii) Biostratigráficas e (iii) Cronostratigráficas. Estas unidades podem utilizar-se nas tentativas de interpretação geológica das linhas sísmicas, mas devem ser, imperativamente, testadas e calibradas pelos resultados dos poços de pesquiza. Uma unidade litostratigráfica pode ser formada por rochas sedimentares, ígneas, metamórficas e em alguns casos de uma alternância destes tipos de rochas. Por outro lado, ela corresponde a um corpo rochoso a três dimensões, uma vez que o conceito de unidade litostratigráfica se aplica vertical e lateralmente. Nesta tentativa de interpretação geológica de um autotraço de uma linha sísmica do onshore do Texas (EUA), feita ao nível hierárquico dos ciclos-sequência, os cortejos sedimentares, individualizados dentro de cada um deles, podem ser considerados, de maneira aproximativa, como unidades litostratigráficas. Cada cortejo sedimentar é constituído por dois ou três sistemas de deposição e cada sistema de deposição é caracterizado por uma litologia e uma fauna associada. A unidade litostratigráfica de base é a "Formação", que tem uma posição intermediária na hierarquia da unidades litostratigráficas e, que é a única unidade formal, que é usada para subdividir a inteira coluna estratigráfica mundial em unidades na base das características litológicas. As formações são subdivididas em Membros ou Camadas. Um membro é sempre uma parte de uma formação, mas uma formação é, necessariamente, dividida em membros. As formações podem ser reunidas em Grupos. Vários grupos podem ser associados num Supergrupo. Ocasionalmente, um grupo pode ser subdividido em Subgrupos. Segundo o Guia Internacional para a Classificação Estratigrafia, o nome formal de uma unidade estratigráfica deve ser o nome da localidade geográfica onde ela aflora combinado com o apropriado termo da sua hierarquia (Grupo, Formação, Membro, Camada). A formação La Lluna, por exemplo, conhecida pelas suas características de rocha-mãe, é a unidade litológica típica do Cenomaniano-Turoniano no onshore e offshore da Venezuela.
Uniformitarismo (princípio).....................................................................................................................................................................................Uniformitarism
Uniformitarisme (principe) / Uniformitarismo (princípio) / Aktualismus (Geologie) / 均變論, 均变(原则) / Униформитарианизм / Uniformitarisme
A Terra foi e é modelada por processos que ainda são activos hoje, quer isto dizer, que as mesmas leis e processos naturais que operam actualmente no Universo, operaram desde sempre e em qualquer parte no Universo.
Ver: « Princípio Geológico »
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« Catastrofismo (princípio) »
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« Teoria da Evolução »
O uniformitarismo é uma corrente de pensamento geológico formulada por James Hutton, o pai da geologia moderna e, posteriormente, desenvolvida por Charles Lyell e que, segundo certos geocientistas foi corroborada por Charles Darwin através do estudo do evolucionismo. O uniformitarismo sugere, basicamente que: (i) Os acontecimentos do passado são o resultado de forças da Natureza idênticas às que se observam hoje (actualismo geológico, que diz que as transformações morfológicas da crusta terrestre no passado devem-se a fenómenos análogos aos que se observam actualmente) ; (ii) Os acontecimentos geológicos são o resultado de processos lentos e graduais da Natureza (Gradualismo, que diz que a evolução ocorre através da acumulação de pequenas modificações ao longo de várias gerações, o que é em perfeita oposição à hipótese do Saltacionismo, que sugere uma mudança repentina num determinado organismo de uma geração para a outra). Sobre o uniformitarismo, James Hutton concluiu que "O Presente é a chave do Passado". No uniformitarismo, as leis da natureza são constantes. O estudo dos processos geológicos actuais permite interpretar a evolução geológica, colocando os registos geológicos impressos nas rochas e nas suas estruturas como num puzzle. Segundo com R. Hooykaas (1963), o uniformitarismo de Lyell é o conjunto de quatro proposições, mais ou menos, relacionadas entre si e não uma única ideia: (a) Lei da Uniformidade- as leis da natureza são constantes ao longo do tempo e espaço ; (b) Lei da Metodologia - as hipóteses adequadas para explicar o passado geológico são análogas às utilizadas para explicar o presente ; (c) Uniformidade da Natureza - as causas passadas e presentes são todas do mesmo tipo, têm a mesma energia e produzem os mesmos efeitos : (d) Uniformidade da Intensidade- as circunstâncias geológicas permaneceram as mesmos ao longo do tempo. Contudo, nenhuma dessas conotações requer outra e eles não são todas elas são, igualmente, inferidas pelos adeptos do uniformitarismo.
Universo (idade).......................................................................................................................................................................................................................................................Universe
Univers (âge) / Universo (edad) / Universum (Alter) / 世界(年龄) / Вселенная (возраст) / Universo (età)
A determinação da idade da Terra, por C. Patterson, de cerca de 4,6 Ga não mudou até hoje. O que mudou foi a idade do Universo. Assumindo um valor provável para a constante de Hubble de 18 km/s por 1My, a idade do Universo é de cerca de 16,5 Ga. Evidentemente que a chifra decimal é ilusória, uma vez que o erro do método de determinação é muito mais superior.
Ver: « Big Bang (teoria) »
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« Constante de Hubble »
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« Universo Inflacionário »
Segundo o modelo científico do Universo, conhecido como Big Bang, o Universo surgiu de um único ponto ou singularidade (o que actualmente vários autores contestam, como, por exemplo Étienne Klein no seu livro "Discurso sur l'Origine de l'Univers, Flamarion, 2010) onde toda a matéria e energia do Universo observável encontrava-se concentrada numa fase densa e extremamente quente chamada Era de Planck. A partir da Era Planck, o Universo ter-se-ia expandindo até sua forma actual, possivelmente, num curto períodos (menos que 10-32 segundos) de inflação cósmica. Diversas medições experimentais independentes apoiam, teoricamente, uma tal expansão e a Teoria do Big Bang. Observações recentes indicam que essa expansão tem-se acelerado por causa da energia escura e pelo fato de que a maioria da "matéria" está em uma forma que não pode ser detectada pelos instrumentos existentes e por isso não são contabilizadas nos modelos actuais do Universo, que é chamada de matéria escura. A imprecisão das actuais observações tem dificultado as predições acerca do destino do Universo. As actuais interpretações as observações astronómicas sugerem que a idade do Universo é de 13,73 (± 0,12) biliões de anos (mas tudo é funciona do valor da constante de Hubble), e seu diâmetro é de 93 biliões de anos-luz ou 8,80 ×1026 metros. De acordo com a teoria da relatividade geral, o espaço pode expandir-se, tão rapidamente, como a velocidade da luz, embora possamos ver apenas uma pequena fracção do Universo devido à limitação imposta pela velocidade da luz. Ninguém sabe se a dimensão do espaço é finita ou infinita. Hoje em dia, ainda é impossível saber se o Universo continuará a expandir-se infinitamente, levando à desagregação de toda a matéria e à sua morte, ou se, eventualmente, essa expansão abrandará e se iniciará um processo de condensação. É esta última hipótese, que sustenta a possibilidade da ocorrência de um fenómeno inverso ao Big Bang, o Big Crunch.
Universo Inflacionário......................................................................................................................................................................Inflationary Universe
Univers inflationnaire / Universo inflacionario / Inflationäre Universum / 宇宙膨胀 / Инфляционная Вселенная / Universo inflazionario
Modelo do Universo que sugere uma época de inflação importante da expansão para resolver um certo número de problemas criados pela teoria do Big Bang.
Ver: « Big Bang (teoria) »
&
« Constante de Hubble »
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« Universo (idade) »
A inflação cósmica é uma teoria que foi proposta, inicialmente, por Alan Guth (1981) e que postula que o Universo, no seu momento inicial passou por uma fase de crescimento exponencial. Segundo esta teoria, a inflação foi produzida por uma densidade de energia do vácuo negativa ou uma espécie de força gravitacional repulsiva. Esta expansão pode ser modelada com uma constante cosmológica não nula. Todo o Universo observável poderia ter-se originado numa pequena região. No modelo cosmológico padrão ou Big Bang, existem três problemas fundamentais: (i) O problema do horizonte, fronteira imaginária ao redor de um buraco negro a partir da qual a força da gravidade é tão forte que nem a própria luz pode escapar do um buraco negro, uma vez que a sua velocidade é inferior a velocidade de escape do buraco negro, e onde as leis da física não podem ser aplicadas ; (ii) O problema da planitude, no Universo actual, a densidade da energia é muito próxima da densidade crítica (densidade necessária para que o Universo seja plano) ; (iii) O problema da abundância dos monopólos magnéticos e outros defeitos topológicos, que sugerem que a quebra da "superssimetria" isto é, a simetria que relaciona uma partícula fundamental com um certo valor de spin com outras partículas com spins (propriedade quântica intrínseca associada a cada partícula, característica da natureza da partícula ao mesmo título que a sua massa e carga eléctrica) diferentes por meia unidade, leva a produção de muitas relíquias "desnecessárias" tais como monopólos magnéticos maciços e extremamente estáveis, cordas cósmicas e defeitos topológicos no espaço-tempo análogos às imperfeições na estrutura cristalina de um cristal. A teoria do Universo inflacionário que propõe uma solução para resolver estas dificuldades. Contudo, não se sabe o que causou a inflação. Certos autores pensam que ela pode ter ocorrido em associação com uma transição de fase. A transformação da água em gelo (líquido-sólido), por exemplo, é uma transição de fase que libera a energia latente da água. Uma transição de fase no Big Bang teria liberado energia latente, responsável pela expansão súbita do Universo.
Universo Primitivo..........................................................................................................................................................................................................Early Universe
Univers primitif / Universo primitivo / Frühen Universum / 早期宇宙 / Ранняя Вселенная / Universo primordiale
Período da evolução do Universo que começa no fim da inflação cósmica (mais ou menos 10-12 segundos depois do Big Bang) e vai até ao início do período escuro (mais ou menos 400 ky depois do Big Bang).
Ver: «Big Bang (teoria) »
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« Constant de Hubble »
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« Universo (idade) »
Actualmente, o Universo parece ser dominado pela energia negra, uma vez que cerca de 70% massa-energia total do Universo é energia escura. Os restantes 30% englobam toda a matéria (matéria escura e matéria normal). A maior parte da radiação é a radiação do fundo cósmico. A radiação das estrelas e galáxias é muito fraca. Contudo, não foi sempre assim. O Universo primitivo era dominado por uma densidade de radiação que excedia a densidade da matéria. Cerca de 50 k anos depois do Big Bang, a densidade da matéria excedia a densidade de radiação, a qual acabou por dominar o Universo. Actualmente, a energia escura domina a densidade de matéria. No início do Universo, a matéria e antimatéria foram criadas de forma igual a partir da produção de pares de radiação. A produção de pares é a produção de matéria e antimatéria em pares. A antimatéria é um tipo de matéria que tem a mesma massa que a matéria normal, mas uma carga oposta. A matéria e antimatéria podem ser criadas em pares de energia (ou radiação electromagnética), E = m c^2, onde E = energia, m = massa e c^2 = velocidade da luz ao quadrado. Por exemplo, energia --> protão + antiprotão ou energia --> electrão + positrão. Ao contrário, matéria pode aniquilar-se em pares, como, por exemplo: protão + antiprotão ---> energia ou electrão + positrão (antielectrão) --> energia. As conjecturas básicas sobre o Universo primitivo são: (a) A matéria (partículas), eventualmente, domina a antimatéria (antipartículas) ; (b) Ao princípio, devido à alta temperatura, a matéria e antimatéria foram criadas de maneira continua e as partículas e antipartículas era em igual número ; (c) A matéria (que inicialmente era igual a antimatéria) tornou-se dominante (experiências em aceleradores de alta energia mostram que s se começar com quantidades iguais de matéria e antimatéria, as interacções produirão um ligeiro excesso de matéria) ; (d) Quanto maior é temperatura da radiação, maior é a energia dos fotões e maior será a massa de partículas criadas em pares ; (e) Desde que a temperatura diminui, mesmo as mais leves partículas não pode ser criadas o que, certamente, ocorreu cerca de um minuto após o Big Bang.
Uvala.......................................................................................................................................................................................................................................Uvala
Uvala / Uvala / Uvala (Depressionen durch die Fusion von Dolinen gebildet) / Uvala (由落水洞合并形成抑郁症) / Карстовая долина / Uvala (depressione formata dalla fusione di doline)
Grande depressão fechada, de forma qualquer e de fundo acidentado, geralmente, escavado por dolinas.
Ver: « Carso »
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« Dolina »
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« Dissolução »
Como ilustrado nesta figura uma uvala é uma depressão cárstica oval e de contornos sinuosos, resultante, na maior parte dos casos, da resultante fusão de vários dolinas adjacentes. Da mesma maneira, a união de várias formas uvala forma um "Polje". Há vários mecanismos de formação de uma dolina: (i) Remoção gradual das partes solúveis de uma rocha (em geral calcários) por infiltração de água ; (ii) Colapso do tecto de uma gruta ; (iii) Abaixamento da nível freático (nível ao qual à pressão da água é igual à pressão atmosférica), etc. Por vezes, debaixo da abertura de uma dolina pode encontrar-se uma caverna e mesmo rios. As dolinas estão, muitas vezes, associadas com as morfologias de carso, subsequentemente as uvalas. Em tais regiões, pode haver centenas ou mesmo milhares de dolinas em áreas, relativamente, pequenas, de tal modo que a superfície do terreno é, totalmente, alterada e nenhuma corrente água é possível, em superfície, uma vez que toda água se escoa em profundidade. Com o tempo, as cavernas nos calcários aumentam de volume, os tectos colapsam e formam dolinas, que formando-se muito rapidamente podem ter consequências catastróficas, destruindo, casas, carros e outras propriedades. Como ilustrado acima, as dolinas associando-se umas às outras, formam uvalas de grades dimensões as quais, por sua vez formam um polje, o qual pode permanecer seco, ser atravessado por um curso de água ou ser inundado permanente ou temporariamente. Com a subida do nível freático, os poljes podem ser alimentados por exsurgências ou por pornors (aberturas naturais em áreas cársicas que se comunicam com uma rede de galerias que podem servir de sumidouro ou exsurgência consoante o nível freático), que podem funcionar como sumidouros quando este volta a baixar. Por vezes têm hums que são uma forma de relevo rochoso abrupto, isolado e disperso no interior dos poljes. Um hum pode ser definido como um relevo residual de calcário que se ergue numa superfície de corrosão cársica, que pode apresentar formas variadas, em geral piramidais, com cume agudo ou plano, forma maciça ou arredondada).