Xenólito............................................................................................................................................................................................................................................................................Xenolith
Xénólithe/ Xenólito / Xénolite / ²¶Â²Ìå / §¬§ã§Ö§ß§à§Ý§Ú§ä / Xénolite
Termo utilizado para as descrever as inclusões visíveis dentro de uma rocha ígnea. Actualmente, o termo xenólito é, também, utilizado, por certos geocientistas, para designar qualquer fragmento de rocha que está incluído dentro de uma rocha mais recente.
Ver : « Ciclo das Rochas »
&
« Granito »
&
« Volcanismo »
Dentro das rochas ígneas intrusivas, muitas vezes, como nesta pedreira granítica, podem observar-se pequenas inclusões ou xenólitos da rocha que o granito penetrou. Como neste exemplo, o tamanho dos xenólitos (literalmente rocha estrangeira), que são mais antigos do que o granito, é muito pequeno e, por conseguinte, eles não são discerníveis na fotografia. O geocientista está a observar um dique que penetrou o granito, obliquamente, à sua foliação. As relações geométricas entre o dique e o granito mostram que o dique é mais recente do que o granito e que, assim, ele pode ser considerado como um xenólito. Uma tentativa de interpretação da história geológica desta pedreira pode resumir-se assim: (i) Deposição de uma série sedimentar em associação com a tectónica (subsidência) e eustasia; (ii) Enterramento da série sedimentar a uma profundidade tal, que alguns dos intervalos sedimentares se metamorfizaram dando origem a um gneiss quarto-biotítico (rocha-mãe dos xenólitos) ; (iii) Intrusão do granito com formação de pequenos xenólitos de gneiss quartzo-biotítico ; (iv) Intrusão de um dique que corta a foliação do granito. Na Serra da Freita, nas imediações do lugar da Castanheira (Portugal), o granito parideiro é uma magnifico lugar par observar xenólitos. O granito tem xenólitos, da rocha que o ele penetrou, em forma de disco biconvexo e que são, mais ou menos, envolvidos de uma capa de biotite. Por efeito da erosão, os xenólitos soltam-se do granito (rocha-mãe) a quem a população local chama "rocha parideira". Um xenocristal, que é um cristal estrangeiro incluído num corpo ígneo, não é um xenólito. Um verdadeiro xenólito tem que ser um tipo de rocha diferente do da rocha encaixante, senão ele é um autólito ou inclusão parente. Os xenólitos ocorrem também nas rochas vulcânicas (parte superior esquerda da figura). Eles podem ser blocos da rocha circunvizinha ou vir das partes profundas onde o magma se forma. Neste exemplo, o xenólito foi parcialmente metamorfizado pela lava que o engloba.
Xisto Betuminoso.................................................................................................................................................................................................................................Oil Shale
Schiste bitumineux / Esquisto bituminoso / Ölschiefer / ÓÍÒ³ÑÒ / §¢§Ú§ä§å§Þ§Ú§ß§à§Ù§ß§í§Û §ã§Ý§Ñ§ß§Ö§è / Scisto bituminoso
Expressão a evitar. Na grande maioria dos casos, ela corresponde uma tradução directa de "oil shale", que não traduz o verdadeiro significado geológico. Um "oil shale" é um argilito petrolífero, isto é, uma rocha sedimentar (e não metamórfica, xisto), de grão fino, mais ou menos, argilosa, que contém uma grande quantidade de cerogénio (e não betume) e que dá hidrocarbonetos líquidos ou gasosos por destilação.
Ver: « Asfalto »
&
« Rocha-Reservatório »
&
« Ardósia (shale) »
Um argilito (rocha argilosa) betuminoso (não diga xisto, uma vez que este termo designa uma rocha metamórfica) é uma rocha sedimentar rica em matéria orgânica, que pertence ao grupo dos combustíveis sapropélicos. Ele contém uma grande quantidade de cerogénio (fracção da matéria orgânica sedimentar insolúvel nos solventes orgânicos comuns) e não de betume. Um argilito petrolífero diferencia-se das rochas impregnadas de betume, carvões húmicos e argilitos carbonosos, visto que o seu cerogénio ainda não foi transformado em petróleo por aumento de temperatura e pressão. Um argilito petrolífero não tem uma definição geológica definitiva, nem uma formula química específica. Os argilitos petrolíferos variam, consideravelmente, nos teores minerais, composição química, idade, tipo de cerogénio e história de deposição. Eles derivam de diferentes organismos. Alguns geocientistas classificam-os segundo a composição petrográfica e consideram, normalmente, três categorias principais: (i) Argilitos Petrolíferos Ricos em Carbonato ; (ii) Argilitos Petrolíferos Ricos em sílica e (iii) Argilitos Petrolíferos Ricos em Carvão de Esporos. Outros geocientistas classificam os argilitos petrolíferos segundo o tipo de cerogénio que eles contém, baseando-se no teor de hidrogénio, carbono e oxigénio da matéria orgânica original. Muitas vezes, os argilitos petrolíferos são classificados como terrestres, lacustres ou marinhos, função do ambiente onde a biomassa inicial se depositou. Os argilitos petrolíferos podem ser minados e processados para extrair petróleo semelhante ao petróleo, que é extraído de maneira convencional por poços de produção. Contudo, a extracção de petróleo a partir de um argilito petrolífero é muito mais complexa do que a recuperação convencional e sobretudo ela é muito mais cara e, por vezes, não rentável (sem ter em linha de conta os problemas ecológicos que uma tal extracção implica).