Mas, afinal, o que é e para que serve a Estratigrafia? Convencionalmente, era um ramo da Geologia, fundamentalmente descritivo, na qual os geólogos partiam do particular (observações) para o geral (hipótese ou modelo), e cujos propósitos principais eram: (i) Determinação da idade das rochas a partir dos fósseis nelas contidos ; (ii) Determinação do ambiente sedimentar no qual as rochas se formaram, utilizando as suas características físicas, químicas e os seus fósseis ; (iii) Correlação das camadas rochosas, que possam ocorrer em diferentes regiões ou, mesmo, em diferentes continentes ; (iv) Explicação das características principais dos depósitos sedimentares, como, por exemplo, a sua ciclicidade e (v) Determinação e tentativa de explicação das mudanças climáticas ao longo da história geológica (paleoclimatologia). É por isso, que a grande maioria dos geólogos riem quando ouvem certos órgãos da comunicação social ou políticos falar de aquecimento global antropogénico (?) e das suas catastróficas consequências (!), esquecendo as mudanças climáticas
A Estratigrafia está intimamente associada à Paleoclimatologia (não confundir com Climatologia Moderna e, sobretudo, com Meteorologia). À escala geológica, um plano de estratificação, como, por exemplo, o plano de estratificação entre uma camada de areia e uma camada de argila, corresponde a uma mudança climática, da mesma maneira, que à escala humana, nos ritmitos de maré ou numa varva, o intervalo mais escuro se depositou durante o inverno e o mais claro, e mais grosseiro, se depositou durante o verão. Igualmente, as moreias, tilitos, rochas estriadas e rochas "moutonnées" sugerem, fortemente, uma ocorrência, mais ou menos, cíclica de períodos glaciares, alguns dos quais durante o Pleistocénico. Desde 2500 AC, ocorreram seis períodos de tempo quente, que correspondem, mais ou menos, aos períodos seguintes: (i) Pré-dinastia do Egipto Antigo, (ii) Egipto Antigo Intermediário, (iii) Império Romano; (iv) Idade Média (até à caída de Constantinopla, 1453); (v) séculos XIX e XX e (vi) século XXI. Os períodos frios intermediários são: (a) Período nomádico, (b) Império Grego, (iii) Idade Negra, (iv) Pequena Idade Glaciar e (v) Fim do século XX (induzida pela explosão vulcânico do Pinatubo). Tudo isto quer dizer, que é o homem que se adapta às mudanças climáticas e não o homem que controla ou causa as mudanças climáticas. Um aumento do CO_2 é perigoso, não porque causa um aumento de temperatura, mas porque pode aumentar a acidez dos oceanos, o que é muito mais grave (C. Allègre, 2010), visto pode destruir os organismos autotróficos. Sobre este assunto, não podemos esquecer que os oceanos contém cerca de 40000 gigatoneladas (10^9 tonneladas) de carbono, isto é, cerca de 50 vezes mais do que na atmosfera e cerca de 50 vezes mais do que o carbono que é armazenado nos animais e vegetais que habitam os continentes (J. Merle, 2011). Assim, um pequeno aumento da temperature dos océans pode eventualmente libertar uma grande quantidade de CO_2. Na realidade, parece que é o aumento da temperatura que provoca um aumento do teor em CO_2 da atomosfera e não o contrario como o afirmou Al Gore (2006), que en companhia do Presidente Clinton, depois de terem assinado o protocole de Kyoto nunca o enviram (tiveram cerca de três anos) ao senado americano para rectificação (Koch, E. I, 2004). Com efeito, desde à cerca de 600 000 anos, as curvas da temperatura e do CO_2 (da atmosfera) não são coïncidentes mas desfasadas de cerca de 800 anos (EPICA, 2006). Isto sugere que é o aumento da temperatura dos oceanos (provavelmente devido aos ciclos solares ou outras razõess desconhecidas) que provoca o aumento do CO_2 da atomosfera.
Na Estratigrafia, para tentar compreender todos estes problemas, os geocientistas, e em particular os geólogos, dividiram os estratos em função das suas características físicas (sem involverem os fósseis), dos seus fósseis ou suas relações temporais. Função das características tomadas em linha de conta, vários tipos de unidades estratigráficas foram consideradas : (i) Biostratigráficas ; (ii) Cronostratigráficas ; (iii) Litostratigráficas, etc. Ss unidades biostratigráficas, por exemplo, eram, e continuam a ser, conjuntos de rochas ou estratos unificados pelos seus fósseis ou características paleontológicas que as diferenciam dos estratos adjacentes. Contudo, elas podem ser baseadas (a) na simplesmente na presença de fósseis, (b) no tipo de fósseis que elas contém (unicamente nos fósseis de um determinado tipo), (c) num conjunto completo de taxa (plural de táxon), (d) numa associação particular de fósseis, (e) no intervalo de um táxon ou taxa de fósseis, etc.
O advento da Teoria dos Sistemas (K. L. Bertalanffy, 1934), o Critério de Falsifiabilidade (K. Popper, 1934-59), a Tectónica das Placas (Vine, F. J., Matthews, D., 1963 e outros) e a utilização da Sísmica de Reflexão, nomeadamente na pesquisa petrolífera, obrigaram os geocientistas a encarar o estudo das rochas sedimentares, das diferentes bacias, não só de uma maneira holística, isto é, partir do geral (hipótese ou modelo) para o particular (observações), mas também de uma maneira crítica. O método científico utilizado na estratigrafia convencional (método de Aristotle, retomado por Tomás de Aquino e Averroes): (i) Hipótese ("supposito"), (ii) Demonstração ("compositio") e (iii) Verificação ("resolutio"), foi pouco a pouco substituído pelo método PHT de C. S. Peirce (1931-1935). Neste método, desde que um geocientista têm um Problema (P de PHT) estratigráfico para resolver, ele avança uma Hipótese (H de PHT) e depois, com dados de observação (campo, linhas sísmica, etc.), vai Testar (T de PHT) a hipótese admitida à priori, quer isto dizer, que ele vai tentar provar que a hipótese admitida é falsa (refutação) e não, como no método anterior, tentá-la confirmar ou verificar (verificação). Por outras palavras, na estratigrafia moderna e sobretudo da Estratigrafia Sequêncial (em particular quando feita a partir das linhas sísmicas) a Teoria precede Observação (K. Popper, 1934), o que quer dizer, que um geocientista só pode observar aquilo que conhece. Se um geocientista não sabe o que é um delta ou uma retrogradação, ele pode passar anos no campo ou a olhar para as linhas sísmicas (observar implica a existência, à priori, de um problema para resolver), fazer cartas, etc., sem nunca compreender a progradação dos depósitos deltaicos e a retogradação dos depósito transgressivos e que ambos são induzidas por uma subida relativa do nível do mar (em desaceleração no primeiro caso, em aceleração no segundo, para um apporte terrígeno normal).
Quando uma linha sísmica não interpretada (virgem) é mostrada a um geoscientista treinado em processamento de dados sísmicos, além dos refletores óbvios, ele vai reconhecer facilmente múltiplos, diffractions, ruídos sísmicos, mais ou menos, consistente, etc. Quando a mesma linha é mostrada a um géoscientista treinado em geologia estrutural, ele vai reconhecer sem dificuldade blocos de falhados, falhas de crescimento, anticlinais, sinclinais, falhas normais, etc. Da mesma forma, um geoscientista familiarizado com o modelos de deposição, ele vai reconhecer rebordos da bacia, rebordos continentais, cones de submarino bacia, cones submarinos de talude, prenchimentos de vales cavados, recifes, etc. Um geocientista acostumado aos modelos de deposição episódica irá identificar facilmente, cones submarinos, barras de meandro, depósitos de maré, depósitos de tempestade, depósitos, etc. Finalment, um geocientista que conheça bem os conceitos de base do eustatismo, reconhecerá os ciclos estratigráficos, eventualmente os ciclos-secuência, depósitos de nível baixo (do mar), biséis de agradação, deslocamentos das rupturas de inclinção das superfícies de deposição, etc. Na realidade, existem diferentes tipos de geocientistas. Alguns usam equipamentos técnicos muito caros, outros usam apenas um martelo. No entanto, todos aplicam, mais ou menos, un método científico particular, que produz uma compreensão (conhecimento), que é, normalmente, aceite como universal, quantificável, empíric e com poder preditiv (Robinson, D. e Groves, J., 2002). Certos geocientistas constroiem as suas hipóteses e conjecturas por indução, que é um método científico evidente : eles observam afloramentos, linhas sísmicas, seções estratigráficas, fósseis, etc., e depois avançam uma hipótese ou teoria. Mas já, há cerca de mais de dois séculos, Hume afirmava que a indução oferece unic,mente uma probabilidade, não uma certeza : um géoscientista pode dizer unicamente que, até agora, é provável que todos os arenitos são rochas reservatório. Por outro lado, não devemos esquecer que ver não é provar. Na verdade, o que é um gedas oscientista e, em particular, um intérprete (linhas sísmicas) ve, é muitas vezes influenciado pela sua cultura e educação, uma vez que segundo a maioria dos filósofos da ciência, é difícil que ele escapa a todas as suas suposições sobre o mundo e que é igualmente impossível que ele descreva o que vê numa linguagem objetiva. Por outras palavras, qualquer observação geológica é impregnada de teoria. Quando um geocientista diz: "Esta discordância é o limite superior de uma bacia de tipo-rifte", é óbvio que ele sabe que uma uma disordância é uma superfície de erosão induzida por uma descida relativa do nível de mar e que uma bacia de tipo-rifte é uma bacia que se forma durante a extensão (alongamento) da crosta continental de um supercontinente. Na verdade, quando um geocientista obserba uma linha sísmica, a operação não é um simples processo de recebimento passivo de dados sensoriais, mas um processo muito complexo de recepção, seleção e classificação de informações. Mesmo quando ele diz que uma certa amplitude sísmica é vermelha o processo de reconhecimento é extremamente complexo, como mostrado abaixo.
Quando um geocientista olha para uma tentativa de interpretatção geológica (em termos de Estratigrafia Sequencial) de uma linha sísmica, ondas electromagnéticas, sob a forma de luz branca iluminam a tentativa de interprettação. Parte da luz é absorvida e outra é reflectida. Comprimentos de onda particulares entram nos olhos, estimulando as células da retina, o que causa complexas alterações químicsas e eléctricas no cérebro de geoscientista e terminam no centro de visão na parte de trás do cérebro . Assim, ele vê com o seu cérebroseus representações internas do cérebro representações internas da tentativa de interpretação e não a realidade. Além disso, uma linha sísmica viergem (não interpretada) representa, ela também, em tempo (escala vertocal em segundos), uma cópia da realidade. Além disso, nem todos os geocientistas vêem as mesmas cores na tentativa de interpretar (Robinson, D., 2005).
Na realidade, as tentativas de interpretação geológica das linhas sísmicas baseadas na indução são altamente refutáveis uma vez que existe sempre um problema com a sua questionável base empírica e humana. Karl Popper sugeriu que "a teoria da falsificação" seria uma maneira muito mais sensível de reflexão sobre o método científico. Em sua opinião, uma tentativa de interpretação geológica de uma linha sísmica deve ser sempre considerada como temporária. Além disso, um verdadeiro geoscientista encarregado da interpretação sempre deve sugerir formas de falsificar sua tentativa de interpretação e novas observações contraditórias. Por exemplo: Em uma tentativa de interpretação geológica, as estruturas em forma de sino são interpretadas, frequentemente, como anticlinais, uma vez que os horizontes cronoestratigráficas parecem estar encurtados. No entanto, se novos dados sísmicos mostram falhas normais no topo destas estruturas, contemporâneas da deformação, elas devem ser interpretadas como antiformes (estructuras de alongamento) e não como anticlinais (estucturas de encurtamento).
Recorde-se que o método de indução funcion, por exemplo, da maneira seguinte : (i) Nas linhas sísmicas de uma determinada bacia sedimentar, um geoscientista observou, várias vezes, que em pontos brilhantes (y) correspondem à presença de hidrocarboneto (X) ; (ii) Nessa base, ele avança a conjectura que os hidrocarbonetos (X) induzem pontos brilhantes ou brighspots (Y) ; (iii) Ele fez outras observações e cada vez Y (pontos brilhantes) correspondem a X (hidrocarbonetos) ; (iv) Ele avança a hipótese que X (hidrocarbonetos) são a causa de Y (pontos brilhantes), o que quer dizer que Y (pontos brilhantes) são induzidos por X (hidrocarbonetos) ; (V) Mas ele não está completamente seguro, porque não pode verificar cada exemplo possível de Y (pontos brilhantes).
As colunas estratigráficas das bacias sedimentares dos diferentes continentes foram divididas em pacotes limitados, quer por superfïcies da base das progradações (Estratigrafia Genética), quer por discordâncias (Estratigrafia Sequencial). A Estratigrafia Genética permite aos geólogos localizar as rochas-mãe (rochas geradoras de hidrocarbonetos) mais prováveis, enquanto que a Estratigrafia Sequencial permite localizar as rochas-reservatório, mais prováveis, uma vez que estas últimas repousam, por biséis de agradação, contra as discordâncias, as quais marcam descidas relativas do nível do mar. As discordâncias (superfícies de erosão), induzidas por descidas relativa do nível do mar, são, fundamentalmente, controladas pela Eustasia, embora, localmente, elas possam ser reforçadas pela tectónica. É a eustasia ou eustatismo (variações globais do nível do mar) que melhor explica a ciclidade dos depósitos sedimentares. A influência da eustasia nos depósitos sedimentares e sua ciclicidade foi reconhecida pelos geoscientistas desde à vários séculos: (i) 1748- B. de Maillet, (ii) 1789- A. L. Lavoisier, (iii) 1909- E. Suess, (iv) 1911- P. Lemoine, (v) 1935- H. Stille, (vi) 1950- C. E. Wegmann, (vi) 1954- P. F. Burrolet (1954), (vii) 1963- L.L. Sloss e, finalemente, nos anos 70, pelos geólogos da companhia Creóle (filiale da Exxon na Venezuela), cujas ideias foram publicadas em 1977, (Vail, P. R. et al., 1977) na Sociedade Americana dos Geólogos do Petróleo (AAPG en inglês). Com efeito, parece que o espaço necessário para a deposição dos sedimentos (acomodação) é criado por uma combinação da eustasia e tectónica (levantamento ou subsidência). Contudo, como, em geral, as variações eustáticas são muito mais rápidas do que as váriações tectónicas, pelo menos em cerca de 90% dos casos, é a eustasia a responsável da ciclicidades dos depósitos. É a eustasia que causa as superfícies de erosão (discordâncias), criadas pelas descidas relativas do nível do mar, que limitam os diferentes pacotes sedimentares. Efectivamente, para haver ciclicidade é necessário que os sedimentos sejam expostos aos agentes de erosão de maneira repetitiva, o que implica descidas relativa do nível do mar, mais ou menos cíclicas. A tecónica sem variações eustáticas, como, o levantamento de um diapiro, ou uma subsidência continua, não induzem nenhuma ciclidade, uma vez acomodação, localmente, varia de maneira continua (dimiuição, no primeiro caso, e aumento, no segundo).
Antes que continuarmos, parece-nos interessante de lembrar aqui, muito sucintamente, as etapas principais de uja interpretação sequencial e como nasceu a Estratigrafia Sequencial.
A Estratigrafia Sequencial quando praticada à escala macroscópica (mapas geológicos e linhas sísmicas) e, em particular, quando o trabalho é efectuado sobre dados sísmicos regionais, tal como ilustrado na tentativa de interpretação geológica de uma linha sísmica do offshore da Indonésia (Figura 1), permite :
(i) Testar (corroborar ou refutar), a história geológica da bacia sedimentar onde a linha sísmica foi obtida, a qual é, geralmente, conhecida a priori ;
(ii) Pôr em evidência as discordâncias principais, quer tenham sido reforçadas pela tectónica ou não (todas as discordâncias são superfícies de erosão induzidas por uma descida relativa significativa do nível do mar, isto é, que põe o nível do mar mais baixo do que o rebordo da bacia) ;
(iii) Pôr em evidência, ao longo de cada reflector sísmico (considerado como uma linha tempo de uma superfície cronostratigráfica), as diferentes rupturas de inclinação da superfície de deposição, as quais de montante para jusante, ou seja do continente para a bacia, são : a) Ruptura da baía ; b) Ruptura costeira ; c) Ruptura continental e d) Ruptura abissal (ou ruptura da base do talude continental).
Figura 1- Nesta tentativa de interpretação geológica de uma linha sísmica dooffshore da Indonésia, a escala vertical, tal como na grande maioria das linhas sísmicas, é em tempo, o que implica, necessariamente, modificações importantes quando convertida em profundidade, em particular, quando há variações laterais significativas de espessura e velocidade dos intervalos sísmicos. Por outro lado, é importante notar que a escala horizontal é métrica e que o comprimento desta linha é cerca de 550 km, o que quer dizer que os reflectores sísmicos, que representam interfaces entre pequenos intervalos sedimentares (10-20 metros de espessura), podem-se seguir, em continuidade, numa distância comparável ao comprimento de Portugal, o que não é, evidentemente, o caso no terreno, onde os afloramentos são descontínuos e difíceis de correlacionar (escala mesoscópica). O geocientista (não necessariamente um geofísico) que fez a interpretação não só assumiu que “a Teoria precede a Observação”, mas também aplicou os princípios da “falsificação” e “refutação” ao contexto geológico da região : uma margem divergente não-Atlântica, desenvolvida dentro da mega-sutura meso-cenozóica, constituída por um soco mesozóico, no qual se desenvolveram bacias de tipo rifte que foram fossilizadas pelos sedimentos de uma bacia de atrás-do-arco. A bacia de atrás-do-arco foi coberta por uma margem divergente não-Atlântica, uma vez que houve oceanização e criação de um mar marginal (mar do sul da China, bem visível ao norte desta linha). Ao contrário das tentativas de interpretação geológica ingénuas (indução e verificacionismo), neste caso, o geocientista depois de refutar várias tentativas de interpretação, utilizando todos os dados disponíveis (resultados dos poços de pesquisa, gravimetria, magnetismo, etc.), escolheu a tentativa de interpretação mais difícil de “falsificar” como a mais provável. Na realidade, não há boas ou más interpretações, mas unicamente interpretações facilmente refutáveis e outras que são mais difíceis de refutar. Os pacotes sedimentares correspondem a ciclos estratigráficos, quer isto dizer, a intervalos sedimentares depositados durante ciclos eustáticos. Os ciclos estratigráficos são delimitados por discordâncias (definidas por biséis de agradação e biséis do topo). As discordâncias são superfícies de erosão (como por exemplo, SB 5,5 Ma ; SB 10,5 Ma, etc.) induzidas por descidas relativas do nível do mar, uma vez que a eustasia é o principal responsável da ciclicidade dos sedimentos (as variações eustáticas são muito mais rápidas que as variações tectónicas que, em certos casos, podem explicar, por elas só, a ciclicidade dos depósitos). A idade das discordâncias propostas nesta tentativa de interpretação segue as idades propostas por Hardenbol et al. (1998). Na parte superior da linha sísmica, onde a taxa de deposição foi relativamente elevada, reconhecem-se facilmente os ciclos-sequência (induzidos por ciclos eustáticos de 3a ordem). Reconhecem-se, também (linhas tracejadas pretas) algumas superfícies de inundação máxima (MFS) : MFS 5,0 Ma ; MFS 16,0 Ma ; MFS 17,0 Ma e MFS 24,8 Ma. Na parte inferior e, particularmente, durante o início do Miocénico e Oligocénico, os pacotes sísmicos são, relativamente, pouco espessos e a diferença de idade entre as discordâncias que limitam os ciclos estratigráficos é maior que 3-5 Ma. Consequentemente, apenas se reconhecem subciclos de invasão continental, associados com ciclos eustáticos de 2a ordem. Os planos de falha (em branco) correspondem a superfícies sísmicas definidas pelas terminações dos reflectores (raramente um plano de falha é sublinhado por um reflector, excepto quando o plano de falha foi injectado por sal, rochas vulcânicas ou quando corresponde a uma interface entre sedimentos e um soco. A Estratigrafia Sequencial é uma das melhores ferramentas para a pesquisa de hidrocarbonetos, uma vez que as rochas-reservatório mais prováveis repousam, por biséis de agradação, contra as discordâncias e que as rochas-mãe marinhas, mais prováveis, estão associadas às superfícies de base das progradações que separam os episódios transgressivos (geometria retrogradante) dos episódios regressivos (geometria progradante).
(iv) Determinar as variações relativas significativas do nível do mar, as quais são as responsáveis principais das superfícies de erosão que caracterizam as discordâncias e assim:
a) Pôr em evidência e hierarquizar os diferentes ciclos eustáticos em função da sua duração : (1) Ciclos de 1a ordem (duração superior a 50 Ma) ; (2) Ciclos de 2a ordem (duração entre 3-5 e 50 Ma) ; (3) Ciclos de 3a ordem (duração entre 0.5 e 3-5 Ma) e (4) Ciclos de 4a e 5a ordem (duração entre 0.01 e 0.5 Ma).
b) Dividir a coluna estratigráfica em pacotes sedimentares (ciclos estratigráficos) limitados pelas discordâncias e depositados em associação com os diferentes ciclos eustáticos.
Nesta fotografia, o aspecto dos estratos sugere que os depósitos sedimentares são cíclicos. Desde o advento da Geologia como ciência natural, os geocientistas propuseram várias hipóteses para explicar a ciclicidade dos depósitos. A eustasia foi sempre considerada como a causa mais provável da ciclicidade (de Maillet, Lavoisier, etc. e, recentemente, os geocientistas da Exxon). Esta hipótese foi testada várias vezes mas, até hoje, resistiu a todos os testes de refutação. Contudo, o eustatismo, isto é, as variações globais do nível do mar só podem explicar a ciclicidade dos sedimentos depositados nos ambientes marinhos ou influenciados pelas variações do nível do mar. A ciclicidade dos sistemas de deposição, ou seja a repetição, num dado ritmo, dos depósitos sedimentares, é visível não só sobre o terreno, mas igualmente nas linhas sísmicas e nas diagrafias eléctricas.
c) Hierarquizar os diferentes ciclos estratigráficos : (I) Ciclos de Invasão Continental, induzidos por ciclos eustáticos de 1a ordem ; (II) Subciclos de Invasão Continental, induzidos por ciclos eustáticos de 2a ordem ; (III) Ciclos-sequência, induzidos por ciclos eustáticos de 3a ordem e Paraciclos dos ciclos-sequência, induzidos por paraciclos eustáticos de 4a e 5a ordem.
d) Evidenciar, dentro de cada pacote sedimentar (ciclo estratigráfico), as condições geológicas de nível baixo do mar (nível do mar mais baixo do que o rebordo da bacia) e de nível alto do mar (nível do mar mais alto do que o rebordo da bacia), assim como os sedimentos associados.
(v) Reconstituir os movimentos da linha costa, a qual corresponde, aproximadamente, à ruptura costeira da inclinação da superfície de deposição (superfície cronostratigráfica), a qual pode coincidir ou não com o rebordo continental (bacia com ou sem plataforma continental) e, assim, pôr em evidência :
a) As trangressões (deslocamento da ruptura da inclinação da superfície de deposição costeira para o mar), caracterizadas pela geometria retrogradante dos sedimentos.
b) As regressões (deslocamento da ruptura costeira de inclinação da superfície de deposição costeira para a terra), caracterizadas pela geometria progradante dos sedimentos.
c) As superfícies de base das progradações que sublinham o limite entre os episódios transgressivos (geometria retrogradante) e regressivos (geometria progradante), as quais realçam os hiatos (de não depósito) entre os episódios transgressivos e regressivos sobrejacentes, os quais aumentam em direcção ao mar.
Figura 3- A ciclicidade (ocorrência de um mesmo padrão de eventos geológicos em momentos sazonais ou uniformemente distribuídos dentro de um universo temporal) é, igualmente, reconhecida pelos períodos de intenso vulcanismo, variações globais ou eustáticas do nível do mar, clima e crises bióticas. O vulcanismo foi muito abundante durante o Ordovícico e o Cretácico. Condições de nível alto do mar foram as que preponderaram durante o Silúrico e o Cretácico Tardio. As crises bióticas, propostas por Newell ou por Cutbill, mostram uma ciclicidade evidente, assim como os períodos de clima quente e frio (espessamento das calotes glaciares). É importante notar que a distribuição estratigráfica das rochas-mãe marinhas principais é, igualmente, cíclica, uma vez que tais rochas estão associadas como os períodos de alto nível eustático. Mais de 60% das reservas de petróleo foram geradas por sedimentos ricos em matéria orgânica do Ordovícico / Silúrico e Cenomaniano /Turoniano (Cretácico Tardio).
(vi) Determinar os cortejos sedimentares (associação lateral e síncrona de diferentes sistemas de deposição, isto é, litologias) que formam o pacote sedimentar depositado durante um ciclo eustático de 3a ordem, conhecido como ciclo-sequência (ciclo estratigráfico), o qual, quando completo, é formado, de baixo para cima, por :
a) Cortejo de Nível Baixo (CNB), por sua vez, composto, de baixo para cima, por :
a.1- Cones submarinos de bacia (CSB) ;
a.2- Cones submarinos de talude (CST) ;
a.3- Prisma de Nível Baixo (PNB) ;b) Cortejo de Nível Alto (CNA), por sua vez, composto, de baixo para cima, por :
b.1- Cortejo Transgressivo (CT) ;
b.2- Prisma de Nível Alto (PNA) ;(vii) Localizar as rochas-reservatório mais prováveis, quer em nível alto quer em nível baixo do mar, uma vez que todas as rochas-reservatório potenciais se biselam contra as discordâncias ou contra as suas conformidades correlativas (água profunda).
(viii) Localizar as rochas-mãe marinhas mais prováveis, visto que estas se depositam entre os intervalos transgressivos e regressivos, isto é, em associação com as superfícies da base das progradações.
Figura 4- A ciclicidade dos sistemas de deposição reconhecida no campo é, naturalmente, reconhecida nos perfiles geológicos e nas diagrafias eléctricas. Esta figura corresponde a intervalos glaciares do Ordovícico Superior, isto é, de um ambiente sedimentar onde o eustatismo predominou. Evidenciam-se quatro ciclos estratigráficos limitados por superfícies de erosão que truncam, localmente, os sedimentos subjacentes, pondo em contacto, vertical e lateralmente, sedimentos com fácies e ambientes muito diferentes. Dentro de cada ciclo, é possível identificar um intervalo inferior, no qual as camadas são granodecrescentes e diminuem de espessura para cima (transgressão), o qual é coberto por um intervalo no qual as camadas são granocrescentes e aumentam de espessura para cima (regressão). Neste exemplo particular de depósito glaciar, para muitos geocientistas, a eustasia não pode ser directamente invocada como a causa principal da ciclicidade. Neste caso, o espessamento e adelgaçamento dos glaciares é, provavelmente, a causa da ciclidade, com a erosão glaciar limitando os ciclos. A ciclicidade e os padrões dos estratos marinhos são facilmente reconhecidos nas diagrafias eléctricas. Da mesma maneira, nos depósitos glaciares, é difícil refutar a correlação entre a estratigrafia de campo e os padrões das diagrafias. Os quatro ciclos estratigráficos, as erosões glaciares, o granodecrescimento e o adelgaçamento das camadas para cima (transgressão), assim como o granocrescimento e espessamento para cima das camadas (regressão) reconhecidos neste perfil geológico são, também, facilmente reconhecidos nas diagrafias eléctricas.
O que se deixa dito e constitui, afinal, o cerne da Estratigrafia Sequencial é, manifestamente, o resultado de um grande esforço intelectual dos geocientistas, durante vários séculos, para explicar a ciclicidade dos depósitos sedimentares que se reconhece facilmente no campo, nas linhas sísmicas e nas diagrafias eléctricas.
Na realidade, a ciclidade dos depósitos sedimentares foi reconhecida há vários séculos tendo sido avançadas diferentes hipóteses para tentar explicá-la. De entre essas hipóteses, a mais consistente é, sem dúvida, o eustatismo ou eustasia, ou seja, as variações (relativas ou não) do nível do mar. Esta hipótese foi avançada, pela primeira vez, em 1748, por Benoît de Maillet e retomada, mais tarde, por Lavoisier (1789), Suess (1906), Chamberlin (109), Lemoine (1911), Grabau (1940), Wegmann (1950), Burollet (1956), etc. Todos estes geocientistas se basearam em observações de campo, feitas à escala mesoscópica (escala da continuidade), as quais são limitadas pela extensão, continuidade e litologia dos afloramentos, o que, em termos modernos, quer dizer que se basearam em observações limitadas feitas em fácies (litologia com uma fauna característica associada).
Por outro lado, é importante não esquecer que a maior parte das unidades sedimentares para aflorarem têm que ser encurtadas, isto é, levantadas e, em parte, erodidas o que dificulta, ainda mais, o reconhecimento das variações laterais de fácies e a identificação das linhas cronostratigráficas. A compreensão da ciclidade dos depósitos sedimentares, que não é outra coisa que uma recorrência de determinados fenómenos geológicos a intervalos de tempos, mais ou menos, regulares, passa, antes de tudo, pela possibilidade de determinar as linhas tempo nas séries estratigráficas, o que antes do advento da sísmica de reflexão era muito difícil se não impossível. Nos anos sessenta, os geocientistas, como disse Peter Vail, pensavam que os horizontes sísmicos visíveis numa linha sísmica eram, quase exclusivamente, associados aos contrastes de impedância acústica determinados pela litologia dos intervalos sedimentares (fácies). Contudo, quando a Exxon desenvolveu trabalhos de pesquisa no offshore da então Guiné Portuguesa (actualmente Guiné Bissau), foram perfurados três poços de pesquisa. O poço mais oriental encontrou o topo das rochas-reservatório acima de uma discordância, com rochas paleozóicas por debaixo. Quando o segundo poço, localizado estruturalmente em posição mais baixa, foi perfurado, os geocientistas de Exxon prognosticaram que as areias deveriam ser encontradas mais em cima do que no primeiro. Contudo, na realidade, elas foram encontradas mais em baixo. Obtiveram-se resultados idênticos no terceiro poço de pesquisa.
Figura 5- Teoricamente, os reflectores sísmicos sublinham contrastes de impedância acústica significativos entre dois intervalos sedimentares com litologias diferentes. Nos anos sessenta, quando os geocientistas das companhias petrolíferas começaram a utilizar a sísmica de reflexão na pesquisa petrolífera, os reflectores, como os ilustrados nesta linha sísmica moderna, eram interpretados como linhas de fácies. É importante não esquecer que, nessa altura, os dados sísmicos eram não-migrados. As linhas sísmicas de então não tinham nada a ver com as linhas sísmicas modernas que qualquer geocientista, com um mínimo de conhecimentos de geofísica, pode interpretar, o que não era, evidentemente, o caso nessa época em que a interpretação das linhas sísmicas era feita por geofísicos sem nenhuns ou poucos conhecimentos de geologia. Cada reflector correspondia a uma interface entre litologias diferentes (argila-arenito, arenito-calcário, etc). Se nesta linha sísmica, na qual os reflectores foram sublinhados por traços de lápis de cores, o poço A reconheceu um nível de calcário ao atravessar o horizonte verde, o mesmo nível calcário devia ser encontrado nos poços B e C, quando estes atravessarem o horizonte verde. Foi com estas ideias que os geocientistas da Exxon, esperavam reconhecer e, sobretudo, seguir nas linhas sísmicas do offshore da Guiné-Bissau, os arenitos progradantes da frente deltaica (rochas-reservatório), uma vez que a impedância acústica dos arenitos é muito mais forte do que a das argilas do prodelta ou dos siltes da planície deltaica. Contudo, como explicado no texto, depois de três poços de pesquisa, os geocientistas da Exxon calibraram as linhas sísmicas, em termos geológicos, e concluíram que os reflectores sublinham linhas de tempo (superfícies cronostratigráficas) e não linhas de fácies (mudanças litológicas).
Tendo em conta estes resultados negativos em relação às expectativas, os geocientistas da Exxon reinterpretaram as linhas sísmicas e, com surpresa, chegaram à conclusão que a reflexão do topo das areias do primeiro poço estava duas reflexões acima da reflexão do topo das areias do segundo poço e, ainda mais altas, no terceiro poço de pesquisa. Como as correlações entre os dados sísmicos e os dados dos poços eram difíceis de refutar, foram os dados micropaleontológicos que sugeriram, fortemente, que os reflectores sísmicos seguem linhas de tempo (cronostratigráficas) e não linhas fácies (litologia), como inicialmente era admitido. Assim, pela primeira vez, os geocientistas concluíram que as correlações entre os dados sísmicos e as diagrafias mostravam que as verdadeiras superfícies físicas cortam as linhas tempo das unidades rochosas transgressivas, e que as reflexões sísmicas não seguem os limites das formações geológicas (fácies), onde os contrastes de impedância acústica ocorrem, mas que seguem, aproximadamente, os padrões da estratificação ou das verdadeiras superfícies físicas das rochas.
Assim nasceu a Sismostratigrafia que os geocientistas de Exxon definiram, mais tarde, como :
"Uma sucessão previsível de unidades estratigráficas, incluindo ciclos-sequência, cortejos sedimentares e para-ciclos dos ciclos-sequência, definidas na base da geometria interna dos intervalos sísmicos, mais ou menos espessos, e das superfícies sísmicas (definidas pela terminação dos reflectores), que se desenvolvem em resposta às mudanças da acomodação (espaço disponível para os sedimentos) na plataforma continental".
Figura 6- Esta tentativa de interpretação geológica da mesma linha sísmica da Fig. 5, baseada nos padrões dos pacotes sísmicos e calibrada pelos resultados dos poços de pesquisa, corrobora, perfeitamente, a conjectura que os reflectores sísmicos sublinham linhas de tempo (superfícies cronostratigráficas) e não linhas de fácies (superfícies litológicas). Na realidade, nesta tentativa de interpretação é relativamente fácil seguir as posições sucessivas da ruptura de inclinação da superfície de deposição costeira (superfície cronostratigráfica) que, neste caso particular (bacia sem plataforma), coincidem com a ruptura continental. Pode-se dizer que perto das rupturas costeiras da inclinação das superfícies de deposição, se depositaram as areias e carbonatos da frente do delta, enquanto que a montante, na planície deltaica se depositaram siltes e argilas. A jusante das rupturas costeiras, no talude deltaico que aqui forma a parte superior do talude continental, depositaram-se argilas. Tendo em linha de conta a litologia (fácies), o contraste de impedância acústica corresponde ao intervalo azul (linha de fácies), o qual, na linha sísmica, deveria corresponder a um forte reflector. Contudo, como se pode verificar, não existe nenhum reflector sísmico associado com tal contraste de impedância. Isto quer dizer que as predições litológicas e, em particular, as predições das rochas-reservatório mais prováveis não podem ser feitas simplesmente olhando para uma linha sísmica, já que requerem uma abordagem metodológica precisa do âmbito do que se designa por Sismostratigrafia.
A Sismostratigrafia, a qual é praticada num quadro cronostratigráfico global, considera pacotes ou grupo de pacotes de reflectores (ciclos estratigráficos), geneticamente relacionados e limitados por superfícies formadas por erosão (discordâncias), induzidas pelas variações relativas do nível do mar (ciclos eustáticos) ou pelas suas conformidades correlativas (nas partes profundas da bacia).
O carácter holístico da Sismostratigrafia (onde o Todo é muito mais do que a soma das Partes, o que quer dizer que a simples descrição das Partes não permite a compreensão do Todo) contrastava fortemente com a Litostratigrafia e a Biostratigrafia dos geocientistas de campo (principalmente os que trabalhavam nas Academias), as quais correspondem, basicamente. a simples descrições das fácies (litologia e fauna associada), obviamente sem possibilidade de previsão. Tendo em conta a história da Terra como um processo evolutivo no qual algumas mudanças são unidirecionais (pelo menos do que diz respeito ao seu efeito), outras oscilatórias ou cíclicas e, outras ainda, mais ou menos aleatórias, enquanto que o Todo é pontuado por pequenas ou grandes catástrofes, os geocientistas da Exxon consideraram a Sismostratigrafia como um exemplo típico de evento geológico cíclico, no qual:
1) A eustasia é o principal parâmetro que controla a ciclicidade dos depósitos, e
2) Cada ciclo eustático hierarquizado induz um ciclo estratigráfico correlativo.
Assim, nas tentativas de interpretação, em termos geológicos, das linhas sísmicas, o geocientista passa, progressivamente, por diferentes etapas, sem esquecer que a duração de um ciclo eustático é sempre maior que a soma do tempo de deposição dos sedimentos (por exemplo, as rochas do sistema Cretácico não são equivalentes ao período Cretácico em tempo, uma vez que a integralidade dos ciclos estratigráficos é sempre inferior a 1, já que os registos das rochas são episódicos na acumulação, e incompletos na preservação) e que há sempre grandes períodos de tempo durante os quais nenhum sedimento foi depositado ou erodido. São as seguintes as etapas a considerar:
(i) Identificação das discordâncias, isto é, das superfícies de erosão, induzidas pelas variações relativas do nível do mar (ciclos eustáticos), a partir dos biséis de agradação e dos biséis de topo, as quais limitam os ciclos estratigráficos e contra as quais todas as rochas-reservatório potenciais terminam por biselamento ;
Figura 7- Um dos princípios básicos da Estratigrafia sequencial é a conjectura de que os ciclos estratigráficos são induzidos pela eustasia considerada a principal responsável do espaço (acomodação) criado para que os sedimentos se depositem. Deste modo, considera-se, por sua vez, que a hierarquia dos ciclos estratigráficos depende da hierarquia dos ciclos eustáticos que os induziram. Em Estratigrafia sequencial, a partir de dados sísmicos (isto é, tendo em linha de conta a resolução sísmica), consideram-se, em geral, três ciclos estratigráficos principais e os para-ciclos que se depositaram durante ciclos eustáticos de 1ª, 2ª, 3ª e 4-5ª ordens com durações, respectivamente, superiores a 50 My, entre 50 e 3-5 My, entre 3-5 e 0,5 My e, entre 0,5 e 0,01 My. Por sua vez, os ciclos estratigráficos correspondentes designam-se por: (i) ciclo de invasão continental ; (ii) subciclo de invasão continental ; (iii) ciclo-sequência e (iv) paraciclos do ciclo sequência. Os ciclos de invasão continental estão associados à ruptura dos super-continentes (Proto-Pangeia e Pangeia), os subciclos de invasão continental com as mudanças de velocidade da subsidência tectónica, os ciclos-sequência com a glacio-eustasia e os paraciclos do ciclo-sequência, também com a glacio-eustasia. Os ciclos-sequência são os tijolos com que se constrói a Estratigrafia sequencial. Com efeito, é a partir do estudo destes ciclos, por sua vez compostos por diferentes cortejos sedimentares, que podem ser avançadas predições litológicas. A terminologia aqui apresentada é menos enganosa do que a inicialmente adoptada pelos geocientistas da Exxon (mega-sequência, super-sequência, sequência e para-sequência), uma vez que entra em linha de conta com uma das características básicas da Geologia: "toda a interpretação geológica é dependente da escala". Durante muito tempo, certos geocientistas das companhias petrolíferas (os primeiros a utilizar a Estratigrafia sequencial), interpretavam as mega-sequências da Exxon como "mega" ciclos-sequência constituídos por "mega" cortejos sedimentares, o que é totalmente errado e que os levou a prognosticar a ocorrência de "mega" turbiditos que os poços de pesquisa refutaram em absoluto. Nesta classificação é importante notar que um ciclo eustático corresponde uma subida relativa do mar seguida duma descida, o que não é o caso dos para-ciclos eustáticos que correspondem a subidas relativas sem descidas relativas entre eles. Daí o termo estratigráfico de paraciclo do ciclo-sequência.
(ii) Identificação dos diferentes ciclos estratigráficos :
a) Ciclos de Invasão Continental, induzidos por ciclos eustáticos de 1a ordem, cuja duração é superior a 50 My, os quais são, por sua vez, induzidos pelas variações de volume das bacias oceânicas induzidas pela formação e ruptura dos supercontinentes ;
b) Subciclos de Invasão Continental, induzidos por ciclos eustáticos de 2a ordem, cuja duração é entre 3-5 e 50 My, os quais são, por sua vez, induzidos pela variação da subsidência tectónica ;
c) Ciclos-Sequência, induzidos por ciclos eustáticos de 3a ordem, cuja duração é entre 0,5 e 3-5 My, os quais são, por sua vez, induzidos pela glacioeustasia. Estes ciclos são constituídos por cortejos sedimentares compostos por uma sucessão lateral de sistemas de deposição (litologias com um fauna particular associada), síncronos e geneticamente ligados, isto é, se um não se deposita, nenhum se deposita;
d) Paraciclos do ciclo-sequência, induzidos por para-ciclos paraciclos eustáticos (subidas relativas do nível do mar sem descidas entre elas), os quais são, por sua vez, induzidos pelo glacioeustatismo e que constituem os cortejos sedimentares que compõem um ciclo-sequência ;
(iii) Identificação dos ciclos-sequência (a diferença de idade entre as discordâncias que os limitam deve ser inferior a 3-5 My) e das discordância do tipo I (descida relativa do nível do mar que pôs o nível do mar mais baixo do que o rebordo da bacia) e das discordâncias do tipo II (descida relativa do nível do mar que pôs o nível do mar entre a ruptura de inclinação da superfície de deposição costeira e o rebordo da bacia) ;
Figura 8- Neste esquema da curva eustática proposta pela Exxon (1977) podem reconhecer-se cinco ordens hierárquicas que definem diferentes ciclos eustáticos caracterizados por diferentes tempos de duração, a saber: (i) ciclos eustáticos de 1ª ordem com duração superior a 50 My ; (ii) ciclos de 2ª ordem com duração entre 3-5 e 50 My; (iii) ciclos de 3ª ordem com duração entre 0,5 e 3-5 My e (iv) ciclos de 4ª e 5ª ordem com duração entre 0,1 e 0,5 My. O Fanerozóico é formado por dois ciclos eustáticos de 1ª ordem. O primeiro ciclo define o Paleozóico e o segundo o Meso-Cenozóico. Estes ciclos estão associados às variações do volume das bacias oceânicas durante a agregação e dispersão dos continentes que formam os super-continentes (o volume de água sob todas as suas formas é considerado constante desde a formação da Terra há cerca de de 4,5 mil milhões de anos). Os ciclos eustáticos de 2ª ordem estão, sobretudo, associados às variações da velocidade da subsidência tectónica durante a evolução dos continentes. Os ciclos eustáticos de 3ª ordem são, provavelmente, induzidos pela glacio-eustasia (variações do nível de mar devido ao armazenamento ou à liberação da água pelo gelo dos glaciares e das calotes glaciares). Os ciclos eustáticos de ordem superior à 3ª são, também, provavelmente, induzidos pela glacioeustasia. Contudo, os ciclos de alta frequência (ciclos de 4ª e 5ª ordem) consideram-se associados às variações climáticas criadas pelos ciclos orbitais de Milankovitch, cujas periodicidades são : (a) 100 ky - entre 0 e 800 ka; (b) 800 ky - entre 0,8 e 6,3 Ma; (c) 1,6 My - entre 6,3 e 150,5 Ma; (d) 4,0 My - entre 150,5 e 177,0 Ma; (e) 1,6 My – entre 177,0 e 188,5 Ma; (f) 4,0 My - entre 188,5 e 237,0 Ma e (g) 1,6 My - entre 237,0 e a base do Pérmico (não esqueça que na terminologia geológica My (milhões de anos) significa um período de tempo e Ma (milhões de anos atrás) uma idade geológica).
(iv) Localização das rupturas de inclinação da superfície de deposição, que do continente para bacia, são : (a) ruptura associada à linha da baía ; (b) ruptura associada à linha da costa ; (c) ruptura associada ao rebordo da bacia e (d) ruptura associada a base to talude continental. Em certos casos, algumas destas rupturas de inclinação da superfície de deposição podem coincidir.
(v) Construção da curva dos biséis de agradação e da curva das variações relativas do nível do mar, as quais permitem, facilmente, ver o deslocamento (para o mar ou para a terra) da ruptura associada a linha da costa (que, quando a bacia não tem plataforma continental, coincide com com o rebordo da bacia), possibilitando pôr em evidência as discordâncias, assim como as transgressões e regressões.
(vi) Identificação dos cortejos sedimentares dentro de cada ciclo-sequência, que da base para o topo são : (a) Cones submarinos de bacia (CSB) ; (b) Cones submarinos de talude (CST) ; (c) Prisma de nível do mar baixo (PNB) ; (d) Cortejo transgressivo (CT) e (e) Prisma de nível do mar alto (PNA), o que permite estudar a litologia, uma vez que cada cortejo é uma associação lateral de litologias síncronas e geneticamente ligadas.
(vii) Calibração dos ciclos-sequência e cortejos sedimentares a partir dos resultados dos poços de pesquisa disponíveis, o que permitiu o desenvolvimento de uma nova estratigrafia cíclica - a Estratigrafia Sequencial - feita a partir das diagrafias eléctricas, cuja escala e resolução são, evidentemente, muita diferentes das linhas sísmicas.
Os geocientistas das companhias petrolíferas, as únicas entidades que dispunham de dados sísmicos, tentaram refutar no campo, isto é, à escala natural 1:1, certas observações feitas nas linhas sísmicas (Sismostratigrafia) cuja escala vertical é em tempo e a resolução (vertical e horizontal) nunca inferior a 20-30 metros. Com o tempo, a maioria dos geocientistas das Academias teve acesso aos dados sísmicos e diagrafias eléctricas, o que lhe permitiu uma compreensão perfeita da metodologia que eles adaptaram, de maneira extraordinária, aos dados de campo. Assim nasceu a Estratigrafia Sequencial.
La stratigraphie séquentielle obéit à la théorie des systèmes. La colonne stratigraphique d'un bassin sédimentaire est beaucoup plus que la simple somme des couches que la composent (le tout, comme le disait déjà Pascal), elle est plus que la somme des parts et les caractéristiques du tout ne peuvent pas être correctement déduites à partir des caractéristiques des parts). De même, la Stratigraphie Séquentielle obéit à la théorie de la hiérarchie (niveaux de complexité d'un système) de E. Boulding (1956) et de A. Koestler (1967) : Une certaine colonne sédimentaire est composée de niveaux hiérarchiques formés par des entités ayant des propriétés qui caractérisent le niveau en question.
En d'autres termes, dans un bassin sédimentaire, un certain intervalle peut être un membre d'un cycle paraséquence, cycle-séquence, sous-cycle d'empiétement continental ou cycle d'empiétement continental fonction des relations du niveau en question par rapport aux niveaux adjacents. Ceci implique que quand un système stratigraphique est observé (terrain ou ligne sismique) deux aspects indépendants doivent être considérés. Le premier, c'est l'échelle à laquelle les observations sont faites. Le deuxième est le critérium d'observation, qui défini le système (le tout) en premier plan (cycle d'empiétement continental), indépendamment du reste (sous-cycles d'empiétement continental, cycles-séquence et paracycles-séquence). Ce critère d'observation utilise les type de parts (paracycles-séquence, cycles-séquence, sous-cycles et cycles d'empiétement continental) et les relations entre elles pour caractériser le système (cycle d'empiétement continental). Autrement dit, les critères d'observation génèrent uniquement des classes isolées. Ce sont les critères d'observation qui différencient la Stratigraphie Séquentielle de la stratigraphie classique descriptive ou inductive.
Dans la Stratigraphie Séquentielle, pour faire des prédictions lithologiques (faciès), probables, il est nécessaire de prendre en ligne de compte la hiérarchie des cycles eustatiques ayant entraîné le dépôt des différents paquets sédimentaires (cycles stratigraphiques). Les prédictions lithologiques ne peuvent être faites que pour les cycles-séquence (haut rang), lesquels sont induits par des cycles eustatiques dont la durée varie entre 0.5 et 3.5 My (cycle eustatique 3e ordre). Chaque cycle-séquence est composé d'un certain nombre de cortèges sédimentaires, lesquels sont composés par des paracycles-séquences (la plus haute hiérarchie), qui sont déposés pendant des montées relatives et successives du niveau de la mer, autrement dit, sans qu'aucune descente relative existe entre elles (paracycle eustatique). À son tour, chaque paracycle-séquence se compose d'une chaîne latérale des systèmes de dépôts, génétiquement liés, qui sont caractérisés par un faciès caractéristique (lithologie plus faune). Cela signifie que pour prévoir une lithologie, l'interprétation stratigraphique doit être faite au plus haut niveau, c'est-à-dire, au niveau des cycles et paracycles-séquence. De tout ceci, il ressort que la Stratigraphie Séquentielle et la Stratigraphie Génétique correspondent à des domaines spécialisés de la stratigraphie qui vont bien au-delà des domaines traditionnels de la lithostratigraphie, biostratigraphie, chronostratigraphie, etc.
Le lecteur pourra facilement remarquer qu'un certain nombre de termes, apparemment redondants, ont été définis et illustrés afin de mieux montrer que la simplicité de la Stratigraphie Séquentielle est trompeuse, car il y a des complications derrière ces termes. Effectivement, c'est uniquement lorsque l'on sait ce signifient véritablement les termes, tels que "turbidites", "force", "transgression", etc., que l'on peut prétendre avoir atteint une véritable compréhension. En fait, les mots sont des codes et on ne peut pas se permettre une utilisation familière qui dissimule une incompréhension. Par conséquent, on doit toujours s'interroger sur la signification des concepts introduits dans la description des termes, qui sont, généralement, acceptées sans discussion. À un niveau plus avancé de compréhension de la Stratigraphie Séquentielle, les termes n'ont pas de sens. Ils acquièrent une signification apparente uniquement pour permettre de circonscrire les phénomènes stratigraphiques et faciliter le dialogue. En d'autres termes, dans la stratigraphie les termes grès et turbidite, ne sont pas en eux-mêmes un grès et une turbidite, autrement dit, "être" et "représentation" ou «"désignation de l'être" n'ont pas la même signification. De même, les modèles géologiques utilisés ne doivent pas être considérée comme la réalité géologique, mais simplement comme une réalité virtuelle incomplète. Par contre, sans une théorie sous-jacente, c'est-à-dire, sans un modèle géologique, les observations n'ont pas de sens. Bien que les modèles précèdent les observations, un modèle sans les observations pour le construire, le développer, et plus tard, le tester ne peut pas traduire une réalité géologique. Contrairement à l'idée très acceptée dans la communauté des géoscientistes, dans laquelle les observations ne sont pas faites sur la base de modèles géologiques. La plupart des hypothèses scientifiques suivies dans ce thésaurus ont été formulées à priori de façon à expliquer les problèmes posés par les observations, lesquelles sont imprégnées de théorie, c'est-à-dire, dépendantes du modèle utilisé par l'observateur.
Il convient de noter que dans ce thésaurus, chaque fois que possible, nous avons utilisé la définition originale et nous l'avons illustrée soit par des photos, figures, coupes géologiques, lignes sismiques ou respectives tentatives interprétations géologiques. Également, comme il est de bonne règle dans l'élaboration de dictionnaires et / ou glossaires ou lexiques, toutes les termes mentionnées dans le texte sont successivement constituées en nouvelles entrées. Enfin, il est évident qu'une fois ce travail divulgué, on assistera à une multiplication des traditionnels chœurs de critique. Ils seront bien sûr les bienvenus, mais uniquement les critiques constructives seront prises en compte. D'ailleurs, sans eux, il n'est pas possible de progresser et de l'améliorer, l'unique et seul souhait dans l'esprit des auteurs, toujours disponibles aux adresses suivantes : carloscramez@gmail.com e
Avertissement:
Afim de evitar maus entendidos, e por vezes enormes erros, é recomendado utilizar sempre as unidades do Sistema Internacional (SI). Não esqueçam que o desastre da sonda espacial americana, em Outono de 1999, foi devido simplesmente ao facto que a NASA mandou as instruções em unidades métricas e que a companhia Lockeed, que construiu a sonda, utilizou unidades anglo-saxónicas. Erros semelhantes são muito frequentes na industria petrolífera. Eu lembro-me duma companhia que se candidatou-se à desenvolvimento dum campo de gás com reservas (recuperáveis) de mais ou menos um bilhão (10^9) de metros cúbicos e que na carta que mandou para a companhia nacional proprietária do campo escreveu 1Gm^3 e não 1G.m^3. Assim, na carta da companhia, as reservas do campo eram de um gigametro cúbico (1000 000 000m)^3, isto é, cerca de um milhão de vezes o volume da Terra e não de um giga metro cúbico (1000 000 000 m^3). As Unidades do Sistema Internacional (1960) foram adoptadas por todos os países, excepto pelo Bangladesh e Libéria. Desde Setembro de 1993, a utilização do SI é compulsória na União Europeia e nas Agências Federais Americanas. A industria petrolífera inglesa for multada várias vezes por violar a lei (utilização mn como abreviatura de milhão).
(I) Unidades do Sistema Internacional
Metro (comprimento)........................................................................................................................................m
Quilograma (massa, unicamente)....................................................................................................................kg
Segundo (tempo)..................................................................................................................................................s
Ampere (intensidade da corrente eléctrica).....................................................................................................A
Grau Kelvin (temperatura).............................................................................................................................°K
Candela (intensidade luminosa).......................................................................................................................cdDefinições :
Metro (unidade de comprimento):
Comprimento igual a 1 650 763,73 comprimentos de onda, no vácuo, da radiação correspondente à transição entre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo de crípton 86.Quilograma (unidade de massa):
Massa do protótipo em platina iridiada, aprovada pela Confederação Geral de Pesos e Medidas em 1889 e depositada no pavilhão de Breteuil (Sèvres, França).Segundo (unidade de tempo):
Fracção 1/31 556 925,9747 do ano trópico para 1900 Janeiro zero às 12 horas de tempo das efemérides.Ampere (unidade da intensidade da corrente eléctrica):
Intensidade duma corrente eléctrica constante que, mantida em dois condutores paralelos, rectilíneos, de comprimento infinito, de secção circular negligivel, e colocados à distancia de 1 metro um do outro no vácuo, produz, entre esses condutores uma força de 2. 10-7 newtons por metro de comprimento.Kelvin (unidade de temperatura):
É o grau da escala termodinâmica das temperaturas absolutas na qual a temperatura do ponto triplo da água é 273, 16 graus (ponto do diagrama de fase que corresponde a coexistência dos três estados, liquido, sólido e gazoso). Pode-se utilizar a escala de Celsius, cujo grau é igual ao grau Kelvin e cujo zero corresponde a 273,15 graus da escala termodinâmica de Kelvin.Candela (unidade da intensidade luminosa):
Intensidade luminosa, numa direcção determinada, dum orifício, perpendicular a essa direcção, com uma área de 1/60 de centímetros quadrados, irradiando como um radiador integral (corpo negro) à temperatura de solidificação da platina.(II) Unidades não Fundamentais
a) Unidades geométricas
Metro quadrado (superfície)...................................................................................m^2
Metro cúbico (volume)................................................................................................m^3
Radiano (ângulo plano)....................................................................................................rad
Esterradiano (ângulo sólido)..........................................................................................Srb) Unidades de Massa
Quilograma por metro cúbico (massa volumétrica).............................kg/m^3
Quilograma por metro cúbico (concentração)......................................kg/m^3
Título (percentagem)............................................................................................................%c) Unidades de Tempo
Hertz (frequência)................................................................................................................Hz
d) Unidades Mecânicas
Metro por segundo (velocidade).............................................................................m/s
Metro por segundo por segundo (aceleração)........................................m/s^2
Newton (força)......................................................................................................................N
Joule (trabalho ou energia).....................................................................................................J
Joule (calor)..............................................................................................................................J
Watt (potência)......................................................................................................................W
Pascal (pressão e tensão)......................................................................................................Pa
Volt (tensão eléctrica)..............................................................................................................ΩOhm (résistance électrique)...................................................................................................Ω
Ampère (carga eléctrica)........................................................................................A ou amp
Coulomb (quantidade de electricidade)............................................................................C
Farad (capacidade eléctrica).................................................................................................F
Henry (indutância eléctrica).................................................................................................H
Weber (fluxo magnético)....................................................................................................Wb
Tesla (indução magnética)......................................................................................................Td) Unidades Ópticas
Lumen (fluxo luminoso)......................................................................................................lm
Lux (iluminação)......................................................................................................................lxDefinições:
Metro Quadrado (unidade de superfície) :
Área dum quadrado com 1 metro de lado.Metro Cúbico (unidade de volume) :
Volume dum cubo com 1 metro de lado.Radiano (unidade de ângulo plano) :
Ângulo, que tendo o vértice no centro dum círculo, intercepta, sobre a circunferência desse círculo, um arco dum comprimento igual ao raio do círculo.Esterradiano (unidade de ângulo sólido) :
Ângulo sólido, que tendo o vértice no centro duma esfera, corta na superfície dessa esfera uma área equivalente à dum quadrado de lado igual ao raio da esfera.Quilograma por metro cúbico (unidade de massa volumétrica) :
Massa volumétrica dum corpo cuja massa é de 1 quilograma e o volume de 1 metro cúbico.Quilograma por metro cúbico (unidade de concentração) :
Concentração dum corpo numa amostra homogénea contendo 1 quilograma do corpo considerado num volume total de um metro cúbico.Título (unidade de percentagem) :
O título, dum determinado corpo, duma amostra homogénea é a relação, exprimida num número decimal, da medida, relativa a esse corpo, duma grandeza determinada e da medida, relativa à totalidade da amostra, da mesma grandeza.Hertz (unidade de frequência) :
É a medida da frequência dum fenómeno periódico cujo período é de um segundo,ou o número de ciclos por segundo. O Hz pode ser usado para medir qualquer evento periódico. É muito utilizado para descrever as frequências rádio, sísmicas e contextos sinusoidais, nos quais a frequência de 1 Hz é igual a um ciclo por segundoMetro por segundo (unidade de velocidade) :
Velocidade dum objecto móvel que animado dum movimento uniforme percorre a distância de 1 metro em 1 segundo.Metro por segundo por segundo (unidade de aceleração) :
Aceleração dum corpo móvel animado dum movimento uniformemente variado, cuja velocidade varia, em 1 segundo, de 1 metro por segundo.Newton (unidade de força) :
Força que comunica a um corpo com uma massa de 1 quilograma uma aceleração de 1 metro por segundo, por segundo.Joule (unidade de calor) :
A unidade da quantidade de calor é o joule, uma vez que o calor é uma energia.Joule (unidade de trabalho e energia) :
Trabalho produzido por 1 newton cujo ponto de aplicação se desloca de 1 metro na direcção da força.Watt (unidade de potência) :
Potência de 1 joule por segundo.Pascal (unidade de esforço e pressão) :
Esforço que actuando sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado exerce sobre essa superfície uma força total de 1 newton.Volt (unidade de tensão eléctrica) :
Diferença de potencial eléctrico, que existe entre dois pontos dum filo condutor percorrido por uma corrente constante de 1 ampere, quando a potência dissipada entre esses pontos é igual a 1 watt.Ohm (unidade de resistência eléctrica) :
Resistência eléctrica que existe entre dois pontos dum filo condutor quando uma diferença de potencial constante de 1 volt, aplicada entre esses dois pontos, produz nesse condutor uma corrente de 1 ampere e o dito condutor não é a sede de nenhuma força magnética.Ampere (unidade de carga eléctrica) :
Medida da quantidade de carga eléctrica que passa por um ponto por unidade de tempo. Um ampere corresponde ao passagem de cerca de 6,242 x 10^18 electrões através dum ponto num segundo.Coulomb (unidade de quantidade de electricidade) :
Quantidade de electricidade transportada em 1 segundo por uma corrente de 1 ampere.Farad (unidade de capacidade eléctrica) :
Capacidade dum condensador eléctrico entre os pólos do qual aparece uma diferença de potencial de 1 volt, quando ele é carregado duma quantidade de electricidade de 1 coulomb.Henry (unidade de indutância eléctrica) :
Indutância (quociente do fluxo de indução através dum circuito, criado por uma corrente que atravessa o circuito, pela intensidade dessa corrente) dum circuito fechado no qual uma força electromotora de 1 volt é produzida quando a corrente eléctrica que percorre o circuito vario uniformemente na razão de 1 ampere por segundo.Weber (unidade de fluxo magnético) :
Fluxo magnético que, atravessando um circuito duma única espira, produz uma força magnética de 1 volt, que se pode transformar em zero num segundo, por diminuição progressiva.Tesla (unidade de indução magnética) :
Indução magnética uniforme que, repartida normalmente sobre uma superfície de 1 metro quadrado, produz através dessa superfície um fluxo magnético total de 1 weber. Um gauss (G ou Gs) vale 10^-4 T (tesla)).Lumen (unidade de fluxo luminoso) :
Fluxo luminoso emitido num esterradiano por uma fonte pontual uniforme situada no vértice do ângulo sólido e tendo uma intensidade de 1 candela.Lux (unidade de iluminação) :
Candela por metro quadrado (unidade de luminância) :
Iluminação duma superfície que recebe normalmente, duma maneira uniformemente repartida, um fluxo luminoso de 1 lumen por metro quadrado.
Luminância dum afonte cuja intensidade luminosa é 1 candela e a superfície 1 metro quadrado. Numa dada direcção, a luminância, é o quociente entre a intensidade luminosa duma superfície, medida num certo ângulo S com a normal dessa superfície, pela projecção ortogonal da superfície num plano perpendicular à direcção pretendida. A sua unidade é cd/m^2 (candela por metro quadrado) ou stilib.(III) Unidades doutros Sistemas
a) Unidades Geométricas
Volta (ângulo plano)..........................................................................................................................v
Grade (ângulo plano)......................................................................................................................gd
Grau (ângulo plano)................................................................................................................gr ou °
Minuto (ângulo plano)..........................................................................................................min ou '
Segundo (ângulo plano).........................................................................................................sec ou ''
Milha (comprimento).....................................................................................................................mi
Jarda (comprimento)......................................................................................................................yd
Pé (comprimento)......................................................................................................................ft ou '
Polegada (comprimento).........................................................................................................in ou ''
Acre (superfície)...........................................................................................................................acre
Hectare (superfície)........................................................................................................................ha
Pé quadrado (superfície).............................................................................................................ft^2
Barril (volume).................................................................................................................................bl
Acre-pé (volume).................................................................................................................acre-pied
Pé cúbico (volume).......................................................................................................................ft^3
Galão imperial (volume)........................................................................................................gal UK
Galão americano (volume)...................................................................................................gal EUA
Litro (volume)....................................................................................................................l ou dm^3
Tonelada (massa)...............................................................................................................................t
Libra (massa)...................................................................................................................................lb
Onça (massa)...................................................................................................................................oz
Massa atómica (massa).....................................................................................................................υQuilate métrico (massa)................................................................................................................CD
b) Unidades de Tempo
Segundo (tempo)................................................................................................................................s
Minuto (tempo).............................................................................................................................min
Hora (tempo).....................................................................................................................................h
Dia (tempo)........................................................................................................................................d
Segundo Astronómico (tempo).......................................................................................................sE
Dia Astronómico (tempo)...............................................................................................................dE
Ano Sideral (tempo)..........................................................................................................................a
Ano Tropical (tempo)........................................................................................................................y
Milhões de anos atrás (tempo, idade geológica).........................................................................Ma
Milhões de anos (intervalo de tempo geológico).........................................................................Myc) Unidades de Densidade
Quilogramas por metro cúbico (densidade)........................................................................kg/m^3
Gramas por centímetro cúbico (densidade).........................................................................g/cm^3
Libras por pé cúbico (densidade)...........................................................................................lb/ft^3d) Unidades de Força
Dine (força)....................................................................................................................................dyn
e) Unidades de Pressão
Atmosfera (pressão)......................................................................................................................atm
Newton por metro quadrado (pressão)..................................................................................N/m^2
Libra por polegada quadrada (pressão).......................................................................................psif) Unidades de Permeabilidade
Darcy (permeabilidade)...................................................................................................................D
Centímetros quadrados (permeabilidade)...............................................................................cm^2
Metros quadrados (permeabilidade)..........................................................................................m^2g) Unidades de Viscosidade
Poise (viscosidade dinâmica)...........................................................................................................P
Stoke (viscosidade cinemática).........................................................................................................νh) Unidades de Produção (petróleo)
Barris por dia (petróleo)..............................................................................................................bl/d
Metros cúbicos por dia (petróleo)...........................................................................................m^3/d
Pés cúbicos por dia (petróleo)..................................................................................................ft^3/di) Unidades de Velocidade
Nó (velocidade)................................................................................................................................no
j) Unidade de Momento Angular
Momento angular (momento angular)...........................................................................................L
k) Unidade de Quantidade Numérica
Avogadro (quantidade de matéria)...............................................................................................Av
l) Unidade de Quantidade de Substância
Mole (quantidade de substância).....................................................................................................n
m) Unidades de Trabalho ou Energia
Watt-hora (energia).....................................................................................................................W/h
Electrão-volt (energia)...................................................................................................................eVn) Unidades de Quantidade de Calor
Caloria (calor)..............................................................................................................................W/h
o) Unidades de Radioactividade
Curie (actividade radio-nuclear)...................................................................................................Ci
Roentgen (radiação).........................................................................................................................Rp) Unidade de Intensidade
Decibel (intensidade de som).........................................................................................................dB
Definições :
Volta (unidade de ângulo plano) :
Ângulo, no centro, que intersecta sobre uma circunferência um arco dum comprimento igual do da circunferência.
Grado (unidade de ângulo plano) :
Ângulo, no centro, que intersecta sobre uma circunferência um arco dum comprimento igual 1/400 dessa circunferência.
Grau (unidade de ângulo plano) :
Ângulo, no centro, que intersecta sobre uma circunferência um arco dum comprimento igual 1/360 dessa circunferência.
Minuto (unidade de ângulo plano) :
Ângulo, no centro, que intersecta sobre uma circunferência um arco dum comprimento igual 1/21600 dessa circunferência. Um ângulo de 1 minuto vale 1/60 dum ângulo de 1 grau.
Segundo (unidade de ângulo plano) :
Ângulo, no centro, que intersecta sobre uma circunferência um arco dum comprimento igual 1/129600 dessa circunferência. Um ângulo de 1 segundo vale 1/60 dum ângulo de 1 minuto.
Milha (unidade de comprimento) :
Distância média entre dois pontos da superfície da Terra que têm a mesma longitude e cujas latitudes diferem dum ângulo de 1 minuto. Uma milha vale convencionalmente 1 852 metros.
Jarda (unidade de comprimento) :
Unidade de comprimento inglesa e americana e cuja medida padrão era uma vara. Uma jarda tem 3 pés ou 36 polegadas. A jarda mais frequentemente utilizada é a internacional que vale 0,9144 metros. Duas jardas são uma vara.
Pé (unidade de comprimento) :
Distância mais ou menos equivalente a um terço do metro. Varia de sistema a sistema. O mais comum é o pé internacional. Há 3 pés numa jarda e 12 polegadas num pé.
Polegada (unidade de comprimento) :
Unidade de comprimento em vários sistemas. Varia de sistema a sistema. Há 36 polegadas numa jarda e 12 polegadas num pé.
Acre (unidade de superfície) :
Uma acre internacional vale 4,0468564224 m^2. O acre é muito utilizado a para medir as superfícies dos terrenos agrícolas. 1 acre é, aproximadamente, 40% dum hectare.
Hectare (unidade de superfície) :
Unidade de superfície igual 10 000 m^2. O hectare é muito utilizado como medida agrária vale cem ares ou hectómetro quadrado.
Pé quadrado (unidade de superfície) :
Área de 1 quadrado com os lados de 1 pé, isto é, de 0,333 jardas, 12 polegadas ou 0,3048 metros de comprimento.
Acre-pé (unidade de volume) :
Unidade definida pelo volume de i acre de superfície por uma profundidade de 1 pé. Como a superfície de 1 pé quadrado é definida por 66 por 660 pés, o volume de e de 1 acre-pé é igual a 43560 pés cúbicos,isto é., 325 852 galões americanos ou 271 328 galões imperiais ou 1233,5 m3.
Barril (não é uma unidade de volume) :
Utilizado nos EUA como medida dos produtos petrolíferos. No resto do mundo, os produtos petrolíferos são medidos em metros cúbicos (m^3) ou em toneladas (t). Um barril corresponde a 159 litros ou 35 galões imperiais ou 45 galões americanos.
Pé cúbico (unidade de volume) :
Volume de um cubo cujos lados tem 1 pé, isto é, 0,03048 metros de comprimento. 1 ft^3 é igual a 1728 in^3 = 0,037039 yd^3 = 0,028316846592 m^3 = 28,316846592 l = 6,22883546 galões imperiais = 7,48051948 galões americanos = 0,1781076 barris (petróleo).
Galão imperial (unidade de volume) :
Uma das mais correntes definições do galão. No Reino Unido vale aproximadamente 4,5 litros.
Galão americano (unidade de volume) :
Nos Estados Unida da América do Norte há dois tipos de galões: (i) O galão líquido que vale cerca de 3,8 litros e (ii) O galão seco que vale cerca de 4,4 litros.
Litro (unidade de volume) :
Volume igual a 0,001 m^3, muitas vezes, é denotado como 1 decímetro cúbico (dm^3).
Tonelada (unidade de massa) :
Equivalente a 1000 quilogramas (tonelada métrica). Não confundir com a tonelada longa que vale 2 240 libras, i.e., cerca de 1 016 kg.
Libra (unidade de massa) :
Uma libra internacional "avoirdupois" vale 453,59237 gramas.
Onça (unidade de massa) :
Uma onça internacional "avoirdupois" vale 28,349523125 gramas.
Massa Atómica (unidade de massa) :
Equivalente a 1/12 da massa do átomo 12C neutro, quer isto dizer, igual a 1,66. 10 ^-24 g ou 931, 49 MeV (milhões de electrões volt).
Quilate Métrico unidade de massa) :
Unidade para pesar as pedras preciosas. 1 quilate (CD) vale 200 mi (0,007055 onças ou 3,086 grãos métricos). O CD pode-se dividir em 100 pontos de 2 miligramas cada um.
Segundo (unidade de tempo) :
Duração de 9192631770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133, i.e., 1s = 9 192 631 770 períodos da radiação característica do 133Cs.
Minuto (unidade de tempo) :
Duração de 60 s ou seja 55155790620 períodos da radiação característica do 133 Cs.
Hora (unidade de tempo) :
Duração de 60 min ou seja 3 309 368 437 200 períodos da radiação característica do 133 Cs.
Dia (unidade de tempo) :
Duração de 24 h ou seja 79 424 842 492 800 períodos da radiação característica do 133 Cs.
Segundo Astronómico (unidade de tempo) :
Duração equivalente a 1/86 400 do dia solar médio.
Dia Astronómico (unidade de tempo) :
Intervalo de tempo igual a 86 400 segundos astronómicos.
Ano Sideral (unidade de tempo) :
Tempo necessário para que a Terra volte à mesma posição com respeito ao Sol e a uma estrela distante.
Ano Tropical (unidade de tempo) :
Intervalo de tempo entre dois sucessivos pontos equinociais da Primavera.
Milhões de anos atrás (tempo, idade geológica) :
Designa a idade de formação dum corpo geológico. Assimm diz-se, por exemplo, estas rochas são velhas de 91 milhões de anos atrás e escreve-se 91 Ma.
Milhões de anos (intervalo de tempo) :
Para designar um evento geológico que durou, por exemplo, 10 milhões de anos escreve-se 10 My. Assim, não se deve confundir Ma (idade geológica) com My (intervalo de tempo geológico).
Quilogramas por metro cúbico (unidade de densidade) :
Unidade de densidade representadas por kg/m^3, que indica o peso de 1 metro cúbico duma determinada substância. Assim, a densidade da água, à temperatura de 277 °K, é de 1 000 kg/m^3, uma vez que 1 metro cúbico de água pesa 1 000 kg (tonelada métrica).
Gramas por centímetro cúbico (unidade de densidade) :
Unidade de densidade representada por g/cm^3, que indica o peso de 1 centímetro cúbico duma determinada substância. Assim, a densidade da água, à temperatura de 277 °K, é de 1 g/cm^3, uma vez que 1 centímetro cúbico de água pesa 1 g.
Libras por pé cúbico (unidade de densidade) :
Unidade de densidade representada por lb/ft^3, que indica o peso de 1 pé cúbico duma determinada substância. Assim, a densidade da água, à temperatura de 277 °K, é de 62,43 lb/ft^3, uma vez que 1 pé cúbico de água pesa 62,43 lb.
Dine (unidade de força) :
Unidade de medida de força, que vale 10 micro-newtons. O dine é definido como a força 1 dyn = 1 gcm/s^² = 10^−5 kgm/s^² = 10 µN. necessária para acelerar uma massa de 1 grama à taxa de 1 centímetro por segundo quadrado. O dine por centímetro é a unidade normalmente utilizada para medir a tensão superficial.
Atmosfera (unidade de pressão) :
Força aplicada perpendicularmente a um unidade de área, que é definida como 101 325 Pa ou 1 013 250 dines por cm^².
Newtons por metro quadrado (unidade de pressão) :
Força, en newtons, aplicada perpendicularmente sobre uma superfície de 1 metro quadrado. Dez newtons por metro quadrado, isto é, 10 N/m^2 são equivalentes a 9,895 x 10^-5 atmosferas (atm), 1,450. 10^-3 libras por metro quadrado (psi) ou 100 dines por centímetro quadrado (dyn/cm^2).
Libra por polegada quadrada (unidade de pressão) :
Força, em libras, aplicada perpendicularmente sobre uma superfície de 1 polegada quadrada. Dez libras por metro quadrado, isto é, 10 lb/inc^2, são equivalentes a 6,805 x 10^-1 atmosferas (atm), 6,895 x 10^5 dines por centímetro quadrado (dyn/cm2) ou 6,895 x 10^4 newtons por metros quadrado (10 N/m^2 ).
Darcy (unidade de permeabilidade) :
Unidade muito utilizada na geologia e principalmente a geologia do petróleo, que exprime a capacidade duma rocha de transmitir fluídos. Uma rocha com a permeabilidade de 1 darcy (D) permite o escoamento de 1cm^3/s dum fluído com a viscosidade de cP (1 Pa x s) debaixo duma gradiente de 1 atm/cm actuando através de uma superfície de 1 cm^2. O darcy (do nome do francês Henri Darcy), como outras medidas de permeabilidade têm as mesma unidades como a área. A permeabilidade duma rocha exprime-se em millidarcis (1mD é igual a 0,001 darcy), porque as rochas onde se encontram hidrocarbonetos e água têm uma permeabilidade que varia entre 5 e 500 mD.
Centímetros quadrados (unidade de permeabilidade) :
Unidade de permeabilidade equivalente a 1,013. 10^8 darcy ou 10^-4 metros quadrados.
Metros quadrados (unidade de permeabilidade) :
Unidade de permeabilidade equivalente a 1,013. 10^-2 darcy ou 10^-4 metros quadrados.
Poise (unidade de viscosidade dinâmica) :
Viscosidade dinâmica de um fluido no qual o movimento rectilíneo e uniforme, no seu plano, de uma superfície plana, solida, indefinida, dá lugar a uma força retardatária de 1 newton por metro quadrada da superfície em contacto com o fluido em escoamento relativo permanente, logo que o gradiente da velocidade do fluido, à superfície do sólido e por metro de afastamento normal à dita superfície, é de 1 metro por segundo.
Stoke (unidade de viscosidade cinemática) :
Viscosidade cinemática dum fluido cuja viscosidade dinâmica é 1 poise e a massa volumétrica 1 quilograma por metro cubico. Em certas circunstância, é necessário trabalhar com a relação entre da força da viscosidade e a inércia (caracterizada pela densidade do fluido ρ). A viscosidade cinemática é dada pela formula: ν= μ /ρ, onde ν é a viscosidade cinemática (m^2/s), μ a viscosidade dinâmica (Pa.s =10 P=1 kgm^-1s^-1) e ρ é a densidade (kg/m^3).
Barris por dia (unidade de produção de petróleo) :
Número de barris de petróleo produzidos em 24 horas.
Metros cúbicos por dia (unidade de produção de hidrocarbonetos) :
Número de metros cúbicos de petróleo ou gás produzidos por dia.
Pés cúbicos por dia (unidade de produção de hidrocarbonetos) :
Número de pés cúbicos de petróleo ou gás produzidos por dia.
Nó (unidade de velocidade) :
Velocidade uniforme que corresponde a uma milha por hora.
Momento angular (unidade de momento angular) :
Produto da mais pequena distância duma partícula ao eixo de rotação, pelo momento da partícula (produto da sua massa pela velocidade). A direcção do vector momento angular é a direcção de avanço dum saca-rolhas cuja rotação sobreporia a distância e o momento através do ângulo mais pequeno.
Avogadro (unidade de quantidade de matéria) :
Número de unidades da massa atómica num grama. Existem 6,0221367 (± 36). 10^23 unidades atómicas num grama. Este número é chamado número de Avogadro, o qual sendo uma massa (g) a dividir por uma massa (υ) não tem dimensões.
Mole (unidade de quantidade de substância) :
Massa de 1 Av (avogadro), considerada por vezes como sinónimo de Avogadro.
Watt-hora (unidade de trabalho) :
Produto da média do número de watts e número de horas durante os quais eles foram gastos.
Electrão-volt (unité de quantité de énergie) :
Quantidade de energia cinética ganha por um electrão quando ele é acelerado com uma diferença potencial electrostática de um volt. Assim, um electrão-volt é 1 volt (1 joule dividido por 1 coulomb) multiplicado pela carga do electrão (1,60217653. 10^-19 coulombs). 1 eV é igual a 1,60217653. 10^-19 joules.
Caloria (unidade de quantidade de calor) :
Esta unidade foi substituída, no SI pelo joule. Contudo, em muitos países, ela continua a ser utilizada como unidade de energia alimentar. 1 caloria vale aproximadamente 4,2 kJ.
Curie (unidade de actividade radio-nuclear) :
Activité radio-nucléaire d'une quantité de radium-élément (ou noyau radioactif) pour laquelle le nombre de désintégrations par Actividade radio-nuclear duma quantidade de rádio-elemento (ou núcleo radioactivo) para a qual o número de desintegrações por segundo é de 3,7. 10^10.
Roentgen (unidade de actividade de radiação) :
Quantidade de radiação X ou γ tal que a emissão corpuscular que lhe é associada, en 0,001293 gramas de ar, produza no ar iões transportando uma quantidade de electricidade, de qualquer sinal, igual a 1/ (3. 10^9) Coulomb.
Décibel (unidade de intensidade) :
1 dB é o uma unidade logaritmo da medida que exprime a magnitude de uma quantidade física (normalmente potência ou intensidade) relativa a um especifico nível de referência. Um vez que ele exprime a taxa de duas quantidades com a mesma unidade, ela é uma unidade sem dimensões. Um decibel é um décimo do bel, que é uma unidade raramente utilizada.
Prefixos Multiplicadores
Exa (E)............................................................................................................................................10^18
Peta (P)...........................................................................................................................................10^15
Tera (T)...........................................................................................................................................10^12
Giga (G)............................................................................................................................................10^9
Mega (M)..........................................................................................................................................10^6
Hectoquilo (hk)................................................................................................................................10^5
Miria (ma)........................................................................................................................................10^4
Quilo (k)............................................................................................................................................10^3
Hecto (h)...........................................................................................................................................10^2
Deca (da)...........................................................................................................................................10^1
Deci (d).............................................................................................................................................10^-1
Centi (c)...........................................................................................................................................10^-2
Mili (m)............................................................................................................................................10^-3
Micro (µ)..........................................................................................................................................10^-6
Nano (n)...........................................................................................................................................10^-9
Pico (p)...........................................................................................................................................10^-12
Femto (f)........................................................................................................................................10^-15
Ato (a)............................................................................................................................................10^-18
Medidas de Produção (HC)
(conversões aproximadas)
1 M bl/d de petróleo.........................................é igual a.....................................................50 Mt/an
1 Mt/an..............................................................é igual a...................................................7 b (EUA)
1 bl (EUA).........................................................é igual a..........................................................-0.14 t
1 M ft^3/d.........................................................é igual a..............................................10 M m^3/an
1 m^3 de LNG (gás natural liquefeito)..........é igual a.............................600 m^3 de gás natural
1 Mb/d...............................................................é igual a........................................50 Mt/an1 Mt/an
1 Mt/a................................................................é igual a....................................................20000 b/d
1 t (métrica) de petróleo..................................é igual a...................................................7 bl (EUA)
1 bl (EUA).........................................................é igual a...........................................0.14 t (métrica)
1 M ft^3/d.........................................................é igual a..............................................10 M m^3/an
1 m^3/an de LNG............................................é igual a.......................600 m^3 de gás natural /an
AAPG..............................................................................................American Association of Petroleum Geologists
API...............................................................................................................................Americam Petroleum Institut
API gravity.................................................................API gravidade = (141.5/ gravidade específica à 60°F)-131.5
ATP........................................................................................................................................Adénosine triphosphate
AU..............................................................................................................................................Unidade astronómica
AUSWUS......................................................................................................................Australia West United States
bl ou b................................................................................................................................................Baril de petróleo
BdA.................................................................................................................................................Bisel de agradação
boe....................................................................................................................Barris de petróleo (óleo) equivalente
BCPD.........................................................................................................................Barris de Condensado por Dia
BOPD................................................................................................................................Barris de Petróleo por Dia
BdP.............................................................................................................................................Bisel de Progradação
BS..................................................................................................................................Bisel Somital, Bisel Superior
BUU....................................................................................................Discordância ligada a Ruptura da Litosfera
Con..........................................................................................................................................................Concordante
CaCO_3......................................................................................................................................Carbonato de Cálcio
CNA...........................................................................................................................................Cortejo de Nível Alto
CNB.........................................................................................................................................Cortejo de Nível Baixo
CDP...........................................................................................................................Ponto de Profundidade Comum
CO............................................................................................................................................Monóxido de Carbono
CO_2............................................................................................................................................Dióxido de Carbono
CO_3........................................................................................................................Iões Triangulares de Carbonato
CPNAT................................................................................................Complexo Progradante de Nível Alto Tardío
CRNA.....................................................................................................................Cortejo Regressivo de Nível Alto
MQR.....................................................................................................................Magnetismo Químico Remanente
CSB................................................................................................................................Cones Submarinos de Bacia
CST...............................................................................................................................Cones Submarinos de Talude
CT.............................................................................................................................................Cortejo Transgressivo
IDH...............................................................................................................Indicador Directo de Hidrocarbonetos
MRD............................................................................................................. Magnetismo Remanente de Deposição
DSDP......................................................"Deep Sea Drilling Project" (projecto de sondagem em mar profundo)
EECO..............................................."Early Eocene Climate Optimum" (optimo climático do Éocenone Inicial)
ESSENCE................................."Equation of State: SupErNovae trace Cosmic Expansion (equação de estado)
G ou Gs.........................................................Gauss, unidade de fluxo magnético. No SI 1Gs vale 10^-4 T (tesla)
GOC......................................................................................................."Gas Oil Contact" (contacto gás petróleo)
GOR ................................................................................................................."Gas Oil Ratio" (ratio gás petróleo)
GSSP.......................................................................................................................Global Standard Ypresian Stage
GWC ......................................................................................................."Gas Water Contac" (contacto gás água)
HC.....................................................................................................................................................Hidrocarbonetos
HCS...................................................."Hummock Cross Stratification" (estratificação entrecruzada ondulada)
He..........................................................................................................................................................................Hélio
HR........................................................................................................................Diagrama de Hertzsprung-Russel
FP....................................................................................................................................Institut Français du Pétrole
LPG.............................................................................................................................."Liquified Petroleum Gases"
Ma................................................................................................................Milhões de anos atrás (idade geológica)
M eV.....................................................................................................................................Milhões de electrões volt
MTR................................................................"Thermal Remant Magnetism" (magnetismo térmico remanente)
MSY..........................................................................................................................."Maximum Sustainable Yield"
My....................................................................................................................Milhões de anos (intervalo de tempo)
NGL.............................................................................................."Natural Gas Liquids" (gás natural liquificado)
NIST.........................................................................................."National Institute of Standards and Technology"
LPG.................................................................................."Liquefied Petroleum Gas" (gás de petróleo liquifiado)
O_2..............................................................................................................................................................Dioxogénio
Ob.....................................................................................................................................................................Oblíquo
OPEC................................................................................"Organization of the Petroleum Exporting Countries"
OWC................................................................................................"Oil-Water Contact" (contacto petróleo água)
P........................................................................................................................................................................Paralelo
PAG..........................................................................................................................................."Petite âge glaciaire"
PCC....................................................................................................Profundidade de compensação do carbonato
PETM....................................................................................................."Paleocene / Eocene Thermal Maximum"
PNA.............................................................................................................................................Prisma de Nível Alto
PNB..........................................................................................................................................Prisma de Nível Baixo
PNBi...........................................................................................................................Prisma de Nível Baixo inferior
PNBs..........................................................................................................................Prisma de Nível Baixo superior
POGO........................................................."Point of Greatest Onlap" (ponto mais alto dos biséis de agradação)
PS.........................................................................................................................Diagrafia de Potencial Espontâneo
RCSD................................................................................................Ruptura Costeira da Superfície de Deposição
RG.........................................................................................................................................Diagrafia do Raio Gama
Rs..................................................................................................................................Taxa de subsidência corrigida
SB.................................................................................................................................Limite de Ciclo Estratigráfico
SB 10.5 Ma...........................................................................Discordância de dia idade 10.5 milhões de anos atrás
SBP.......................................................................................................................Superfície basale de progradações
SDRs........................................................."Seaward Dipping Reflectors" (Reflectores que inclinam para o mar)
SEG.............................................................................................................."Societé Européenne de Géophysique"
SMI ou MFS..........................................................................................................Superfície máxima de inundação
SNG.............................................................................................."Synthetic Natural Gas" (gás natural sintéctico)
SPE......................................................................................................................."Society of Petroleum Engineers"
SRNM.....................................................................................................................Subida Relativa do Nível do Mar
SU.............................................................................................................................Discordância do topo dos SDRs
SWEAT....................................................................................."Southwestern United States and East Antarctica"
Th.........................................................................................................................................................................Tório
TCS...................................................."Trough Cross Stratification" (estratificação entrecruzada mamelonada)
TEMIS...................................................................................Logiciel de quantificação de um sistema petrolífero
T/R.................................................................................................................................Ciclo transgressão/regressão
TRM......................................................................................................................Magnetismo Térmico Remanente
U.........................................................................................................................................................................Urânio
uRs.......................................................................................................................Taxa de subsidência não corrigida
Vc...............................................................................................................................................................Vale cavado
φ .............................................................................................................................................Diâmetro en mm -log^2
σ_1....................................................................................................Eixo maior do elipsóide dos esforços efectivos
σ_2....................................................................................................Eixo médio do elipsóide dos esforços efectivos
σ_3.................................................................................................Eixo pequeno do elipsóide dos esforços efectivos
10^3.............................................................................................................................................Dez exponencial três
10^-3................................................................................................................................Dez exponencial menos três
Comprimento :
- para converter m em ft multiplicar por...................................................................................12,0
- para converter m em in multiplicar por...................................................................................39,7
- para converter ft em in multiplicar por...................................................................................12,0
- para converter ft em m multiplicar por...............................................................................0,3048
- para converter in em m multiplicar por...............................................................................0,0254Área :
- para converter Acres em Hectares multiplicar por....................................0,4046
- para converter Hectares em Acres multiplicar por......................................2,471
- para converter m^2 em ft^2 multiplicar por................................................10,76
- para converter ft^2 em m^2 multiplicar por..............................................0.0929Volume:
- para converter Acres-ft em bl multiplicar por...................................................................7 758,4
- ppara converter bl em m^3 multiplicar por..........................................................................0,159
- para converter bl em ft^3 multiplicar por.............................................................................5,615
- para converter m^3 em bl multiplicar por............................................................................6,290
- para converter m^3 em ft^3 multiplicar por...........................................................................5,31
- para converter ft^3 em bl multiplicar por...........................................................................0,1781
- para converter ft^3 em m^3 multiplicar por............................................................2,832 x 10^2Escoamento :
- para converter bl/d em m^3 /s multiplicar por.................1,8401 x 10^-6
- para converter m^3/s em bl/d multiplicar por...................0,5434 x 10^6Massa :
- para converter kg em lb multiplicar por...........................................................................10,4536
- para converter lb em kg multiplicar por...............................................................................2,205Densidade :
- para converter g/cm^3 em kg/m^3 multiplicar por...................................................1 000
- para converter g/cm^3 em lb/ft^3 multiplicar por.....................................................62,43
- para converter kg/m^3 em g/cm^3 multiplicar por....................................................10^3
- para converter kg/m^3 em lb/ft^3 multiplicar por.................................................0,06243
- para converter lb/ft^3 em g/cm^3 multiplicar por.................................................0,01602
- para converter lb/ft^3 em kg/m^3 multiplicar por.......................................................6,02Pressão :
- para converter atm em psi multiplicar por.............................................................................14,7
- para converter atm em dyn/cm^2 multiplicar por.................................................1,0133 x 10^6
- para converter atm em N/m^2 multiplicar por......................................................1,0133 x 10^5
- para converter psi em atm multiplicar por..............................................................6,805 x 10^-2
- para converter psi em dyn/cm^2 multiplicar por.....................................................6,895 x 10^4
- para converter psi em N/m^2 multiplicar por.........................................................6,895 x 10^-3
- para converter N/m^2 em atm multiplicar por.......................................................9,869 x 10^-6
- para converter N/m^2 em psi multiplicar por.........................................................1,450 x 10^-4
- para converter N/m^2 em dyn/cm^2 multiplicar por...............................................................10Viscosidade Absoluta :
- para converter centipoise em g/(cm) (s) (poise) multiplicar por.....................10^-2
- para converter centipoise em kg/(m) (s) (=N. s/m^2) multiplicar por............10^-3Permeabilidade :
- para converter Darcy (D) em cm^2 multiplicar por...............................................9,869 x 10^-9
- para converter Darcy (D) em m^2 multiplicar por.............................................. 9,869 x 10^-13
- para converter cm^2 em Darcy (D) multiplicar por................................................1,013 x 10^8
- para converter cm^2 em m^2 multiplicar por.....................................................................10^-4
- para converter m^2 em Darcy (D) multiplicar por.................................................1,013 x 10^-2
- para converter m^2 em cm^2 multiplicar por......................................................................10^4Calor Trabalho Energia :
- para converter J em gcal multiplicar por..................................................................0,2389
- para converter cal/(g) (mo) em J/(kg) (mol) multiplicar por......................................4186
- para converter J/(kg) (mol) cal/(g) (mo) em cal/(g) (mo) multiplicar p....0,2389 x 10^-3
d'après C. Emiliani (1992)
1) Semi-eixo maior (média da distância da Terra ao Sol).......1 AU (unidade astronómica)
igual a 149 597 870.7 km ...................igual a 499 005 segundos luz2) Semi-eixo menor.......................................................................................149 576 881,1 km
igual a 0.9998597 AU3) Excentricidade (a^2-b^2)^1/2/a..........................................................................0.01675104
4) Periélio...................................................................................................................0.98324896 AU
5) Média da diferença entre o afélio e periélio.........................1.01675104 AU
igual a 3.35%6) Velocidade orbital (média)..........................................................................29 784 km/s^-1
7) Inclinação do eixo (normal para o plano da órbita).......................................23° 26' 28''
latitude des tropiques.............. colatitude des cercles polaires8) Mudança secular (ângulo de inclinação)......................................± 21° 39' pour ± 24° 36'
9) Ângulo de precessão...................................................................................2 x 23° 26' 28''
10) Período de precessão (général)......................................................................25 800 ans
Climatique (périhélie-périhélie, été-été)..................................................................21 000 ans
11) Tempo
Ano Sideral......................................................................................31 558 150 s (365,256 366 dE)
Ano Trópico.....................................................................................31 556 926 s (365,242 199 dE)
Dia Astronómico(dE).............................................................................................................4 400 s
Segundo Astronómico (SE)..................................................1/31 556 925.9747 ano tropical 1900
Segundo Atómico (s)...................................................9 192 631 770 períodos de radiação 133Cs12) Raio
Raio Polar (c)..............................................................................................................6 356,779 km
Raio Equatorial (média) (a).......................................................................................6 378139 km
Raio Médio (a^2 c)^1/3..............................................................................................6 371,011 km
Achatamento...........................................................................................................................21,360 igual a 0,00033 = 0,33%13) Dimensions
Equador........................................................................................................................40 075,24 km
Quadrante Meridional...............................................................................................10 002,02 km
Circunferência Polar...................................................................................................40 00,.08 km
Comprimento de 1° de latitude a 45° N...........................111.132 km ou 60.006 miles nautiques
Comprimento de 1' de latitude a 45° N..................................................1.00017 miles nautiques14) Aire
Terra.................................................................................................................148 017 x 106 km^2
Oceano..............................................................................................................362 033 x 106 km^2
Total..................................................................................................................510 050 x 106 km^215) Élévation Moyenne
Terra......................................................................................................................................+ 840 m
Oceano.................................................................................................................................-3 729 m
Bacias oceânicas..................................................................................................................-4 500 m16) Masse
Terra Sólida.........................................................................................................5,9737 x 10^24 kg
Oceano........................................................................................................................1,4 x 10^21 kg
Atmosfera..................................................................................................................5,1 x 10^18 kg
Total.......................................................................................................................5 976 x 10^24 kg
17) VolumeOceano.........................................................................................................1 349,929 x 10^6 km^3
Total................................................................................................................1 0831 x 10^12 km^318) Densité Moyenne...........................................................................................5.518 g cm^3
19) Structure Interne
Espessura da Crusta continental:
Média..................................................................................................................................35 km
Extremos........................................................................................................................20-80 km
Espessura da Crusta Oceânica...........................................................................................7 km
Base da Crusta (descontinuidade de Mohorovi?i?):
Crosta oceânica (média)...................................................................................................-12 km
Crosta continental (média)..............................................................................................-35 km
Base do Manto Superior......................................................................................................-670 km
Limite Manto-Núcleo.......................................................................................................-2 885 km
Limite Núcleo Interno-Externo.......................................................................................-5 170 km20) Aceleração da gravidade (g) (média, nível do mar)........................9.81260 m/s^2
21) Aceleração da gravidade (go)(padrão)............................................9.80665 m/s^2
22) Campo Magnético (média)...................,,,,,,.............................0.5 gauss = 0.5 x 10^-4 T
23) Fluxo Geotérmico (média).........................................................................6.142 x 10-2 Ω
24) Idade.....................................................................................................................4.6 x 10^9 anos
25) Satélites Artificiais
Velocidade para atingir uma órbita circular (mínimo para orbitar)......................7.91 km/s
Velocidade para atingir órbitas elípticas.........................................> 7.91 km/s, < 11,19 km/s
Velocidade para atingir uma órbita parabólica (mínimo para escapar)...............11.19 km/s
Velocidade para órbitas parabólicas.....................................................................> 11.19 km/s